O porta-voz da Policia Nacional no Uíge Freitas Zama, fez recentemente um comunicado falso e criminoso em nome do Comando provincial a imputar factos que não são da autoria deste órgão de Comunicação Social que se encontrava nas terras do bago vermelho a trabalhar de 6 a 10 do corrente mês

NDOMBI ZADIMENGA

Segundo o falso comunicado que Freitas Zama, enviou a Redacção do Hora H, alegando que este meio de Comunicação Social veiculou uma notícia no seu portal “Hora H” com o seguinte teor “A Policia Nacional no Uíge, já não trabalha em prol das missões em que é chamada, que é da segurança e manutenção da Ordem Pública, para simplesmente ocuparem-se na preparação ao pleito eleitoral que se avizinha, a par das matanças e detenções de pessoas que se reivindicam dos seus direitos que se impõem dos interesses da maioria” diz o comunicado que o Director do Jornal Hora H Escrivão José entende ser de carácter assassino.

Por outro lado o Director do Hora H, disse que são estas irresponsabilidades que levam os órgãos do Estado a caírem ao ridículo e a executarem “matar” as pessoas por causa de informações deturpadas que os responsáveis mandam fazer aos subordinados.

“Foi assim que deu-se o acontecimento de 27 de Maio de 1977, a sexta-feira sangrenta, o assassinato de Cassule e Kamulingue, assassinaram os jovens no Sambizanga, o famoso caso «Frescura» e tantos outros no país. Portanto, não sabemos qual era a intenção da Polícia Nacional no Uíge uma vez que no momento em que foi veiculado o comunicado falso havia uma equipa do Hora H a trabalhar na Província do Uíge e as forças de Defesa e segurança tinham conhecimento da nossa presença” disse Escrivão José.

“ O Porta-voz da Polícia no Uíge é teimoso, quando me contactou para falar do assunto, eu informei-lhe que não existia nenhum artigo desta natureza no portal Hora H e temos boas relações com o Comando Provincial, e tudo que chega a nossa redacção procuramos ouvir os responsáveis dos órgãos de defesa da província, mas ainda assim, insistiu no assunto sem provas, continuou Escrivão.

“Só estamos a responder pela mesma proporção, porque demos duas semanas para se retratarem mas Freitas Zama, está a fugir o rabo à seringa” afirmou o número um do Jornal Hora H.

 “Foi assim que muitas instituições e pessoas de má fé, foram pintando uma imagem negativa do Hora H e do seu Director Escrivão José, muitos destes malfeitores e criminosos agiam sempre nas instituições públicas e privadas para tirarem dividendos e mostrarem as suas chefias que realmente estão a trabalhar”, afirmou.

A Direcção do Hora H, tomou conhecimento do referido comunicado “Musculado e cheio de aldrabice” por intermédio do Porta-voz do Comando Provincial do Uíge Frederico Zama que enviou a redacção da nossa instituição”.

 Desta feita, Hora H condena este comportamento eivado de ódio e de tentativa de assassinato do carácter de um órgão de Comunicação Social que trabalha com fundos próprios e pauta pelo princípio da legalidade constitucional.