Grande parte das famílias luandensas estão privadas do consumo de água potável a mais de duas semanas, situação esta que tem deixado agastados os potencias clientes da empresa distribuidora de água, EPAL

PEDRO VICENTE

As famílias, durante este período de penalização, muitas, encontram como recurso, as cisternas que passam belos bairros a comercializarem o líquido da vida.

Tem sido, de acordo depoimentos, uma situação absolutamente danosa, na medida em que, a água desses reservatórios, cisternas, são turvas, nocivas para o consumo bem como, o imperativo dos preços em que os mesmo praticam.

“Cada um vendedor de água tem o seu preço, além disso, a água que eles vendem não boa, é uma água turva.” Disse Katarina, moradora do bairro Terra Nova.

A moradora acrescenta que, a condição da água compra avulsa, têm provocado problemas intestinais, sobretudo nas crianças, estas que acabam sendo as mais vulneráveis.

“As crianças estão a ter desmentiria com essa água das cisternas, meu filho este é o terceiro dia que não vai a escola, está com dor de barriga.” Disse.

 A penalização é extensiva a algumas intuições ministeriais da cidade capital que nessa altura estão com sérias dificuldades em prestar trabalho devido à questão relacionada, principalmente, à higiene balneária.

Rumores há que, o corte de água, deve a uma máfia antiga de modos a facilitar a comercialização da água dos caminhões, uma vez, segundo boatos, “esse negócio tem mãos de altos funcionários da EPAL bem como entidades governamentais.”

Até agora, a instituição de tutela não passou nenhum comunicado oficial tornado público nem ao menos o povo ouviu pronunciamento oficioso em relação à condenação ao consumo de água potável.