O INFERNO NO KACULO KABAÇA: TRABALHADORES VIVEM ESCRAVATURA, TORTURAS, PÉSSIMAS CONDIÇÕES LABORAIS E AMEAÇAS POR PARTE DOS CHINESES
Depois do conflito que houve, no dia 26 de Maio, passam, pelo menos mais de 4 anos; os trabalhadores do Projecto Hidroeléctrico de Kaculo Kabaça, ainda vivem momentos de “conflitos laborais, com silêncio total das autoridades da província de Kwanza Norte, até a própria Inspecção Geral do Trabalho, pois que os chineses ” fazem vida cara à todos que denunciam falcatruas da empresa.
Segundo a fonte deste Jornal, atendendo os constantes conflitos laborais que existem na empresa, foi contratado o cidadão Emanuel Lupassa, para passar a mediar e dar solução dos conflitos laborais, por ter várias experiências, mas não é o que está a acontecer.
A fonte avança que “a sua chegada no local do trabalho, arquitectou um esquema para combater todos os trabalhadores que lutavam pelos seus direitos, Lupassa usou influências, para que houvesse redução dos trabalhadores na empresa principalmente para aqueles que exigiam direitos reservados pela lei geral do trabalho”.
“Ele aliou – se com Coordenador do Sindicato, para dar solavancos aos trabalhadores”, disseram ainda, que trabalhar com chineses não tem sido fácil, por mais que você esteja nos teus direitos, eles não aceitam, têm coração duro, pois vem colocando os trabalhadores em trabalhos duro, agredindo, ofendendo, usando o modelo esclavagista.
“Todo Trabalhador que denunciar qualquer prática irregular feita pelos chineses, ninguém os defende “, denunciaram.
Emanuel Lupassa já tentou subornar com 500.000 (Quinhentos Mil Kwanzas), um funcionário que denunciava todas irregularidades, no local de trabalho, para que parasse de divulgar “das injustiças e irregularidades que vêm acontecendo no Projecto Hidroeléctrico de Kaculo Kabaça”.
Face as irregularidades apresentaram queixa a Inspecção Geral do Trabalho (IGT) ” que não fez absolutamente nada, isso é desde os últimos acontecimentos, tudo piorou, o que fizeram é simplesmente acabaram com os trabalhadores que denunciavam práticas ilícitas na empresa.
“Encontrar trabalho está difícil, no projecto ninguém quer exigir os seus direitos, caso exija, és logo colocado fora, tudo está na mesma”, asseguram.
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