UNITA PROPÕE NOVA FRENTE POLÍTICA NAS PRÓXIMAS ELEIÇÕES GERAIS DE 2027
O presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior, que manifestou a vontade do maior partido na oposição, disse que o objectivo é conseguir uma alternância ao poder em 2027.
Segundo o dirigente, a formação de uma nova frente para a alternância seria feita com base nas lições do passado e numa leitura mais madura do contexto político nacional, com o objectivo de alcançar resultados mais eficazes no próximo desafio eleitoral.
“E nós, nesta matéria, temos clareza de opções, vamos voltar a formatar a ampla frente para a alternância. E pensamos que é possível termos sucesso com a aprendizagem de ontem”, frisou o líder da UNITA.
Adalberto Costa Júnior justificou que o partido não concorreu às últimas Eleições Gerais como força única por conta de limitações legais que impediram a formalização da Frente Patriótica Unida (FPU).
“Hoje, a ano e meio de um novo ciclo eleitoral, a UNITA sai de um congresso onde nos deram balizas para evoluirmos. Não abrimos mão da absoluta necessidade de fazermos uma formatação de uma ampla frente para a alternância”, disse Adalberto Costa Júnior.
“Sabíamos que não nos era permitido formalizar a Frente Patriótica Unida e, por isso, avançámos para as eleições enquanto UNITA”, afirmou Adalberto Costa Júnior.
O presidente reeleito para liderar a UNITA nos próximos cinco anos indicou que a experiência acumulada com as dificuldades enfrentadas com a FPU deve constituir, hoje, uma base importante para o futuro.
“Não porque temos medo de pensarmos que sozinhos não vamos lá, porque temos convicção plena de que um partido, qualquer que ele seja, sozinho não resolve os problemas de Angola. Não resolve. Não é uma questão de medo, é uma questão de pragmatismo e de realidade e de desafios verdadeiros, concretos”, assegurou.
O político reforçou, com firmeza, a necessidade de mobilização de uma ampla frente política para garantir a alternância no poder nas próximas Eleições Gerais 2027.
O líder do maior partido na oposição sustentou este seu argumento por entender que nenhum partido, isoladamente, é capaz de resolver os problemas estruturais de Angola.


