O Serviço de Investigação Criminal em Luanda, através do seu departamento municipal dos Mulenvos, deteve uma mulher de 29 anos de idade acusada de matar o esposo e jogar o corpo do malogrado numa lixeira na via publica.

NDOMBI ZADIMENGA  

Segundo o SIC, o caso ocorreu na madrugada do dia 27 de outubro do corrente ano, no bairro Capalanga (Porto Seco), rua 11, numa residência, em que a implicada, por volta das 13h, quando o seu esposo, ausente de casa, enviou-a uma mensagem a orientar que cumprisse algum procedimento com a sua roupa e, ao não ver solução para cumprir, deciciu ir a casa de uma amiga.

De acordo com o SIC, no regresso à casa, já em estado de embriaguez, e por não ter visto a sua orientação cumprida, o marido terá desencadeado uma briga com a esposa, que no seu auge, a implicada apossou-se de uma faca de cozinha que se encontrava na mesa e desferiu um golpe na região do peito do esposo.

“Diante da gravidade da situação e assustada com a quantidade de sangue que jorrava, decidiu levar o esposo a uma unidade hospitalar. Quase sem forças, mas progredindo com a parceira caminhavam para rua principal no sentido de ali pegarem uma Motorizada em direcção ao hospital, no percurso a vítima perdeu as forças e estatelou-se no chão e, em pouco tempo, perdeu ali mesmo a sua vida” disse Manuel Capita.

Para fugir da culpa, a implicada decidiu sonegar o cadáver, arrastou o corpo até uma lixeira em um quintal abandonado e o cobriu com lixo, saindo sorrateiramente do local, acrescentou o Porta-Voz do SIC no Municipio dos Mulenvos.

De acordo com a fonte do Jornal Hora H, no dia seguinte, por volta das 12h, desfarçando, a implicada telefonou para o irmão da vítima alegando o seu desaparecido. Sendo que, horas depois foi informada por uma vizinha sobre o facto de que o corpo do seu marido teria sido encontrado, sem vida, por trabalhadores de limpeza, originando um falso espanto, comoção e gritos de repulsa.

Tomando conta do caso, os nossos investigadores criminais encetaram diligências a nível do bairro, bem como com a esposa e, das informações recebidas, foi possível trazer-se a verdade a tona, mostrando ser a própria mulher que cometeu o delito, tal como explicado no início. No decorrer das acções foi apreendido um objecto perfuro cortante (faca de cozinha) supostamente usado no cometimento do crime.

 Sem muito mais que se constasse, foi a implicada presente ao Ministério Público e ao Juiz de Garantias que aplicou a medida de coação mas gravosa que é a prisão preventiva.