MORTE DA MULHER NA CAOP FOI NECESSÁRIA PARA GARANTIR INTEGRIDADE FÍSICA DOS AGENTES DA PN, DIZ COMANDANTE-GERAL FRANCISCO RIBAS

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O Comandante-Geral da Polícia Nacional angolana (PN), Francisco Monteiro Ribas da Silva, confirmou, esta quinta-feira, 31, que a mulher que fugia com o filho durante os tumultos em Luanda foi morta pelas autoridades, alegando que foi necessário garantir a integridade física dos agentes.

NDOMBI ZADIMENGA

Francisco da Silva salientou que a mulher, Silvi Mubiala, estaria em situação migratória ilegal e participava nas pilhagens, frisando que a polícia utilizou meios proporcionais para garantir a integridade física dos agentes, “em primeira instância, e repor a ordem no país”.

O comandante falava à imprensa no final de uma visita a uma esquadra também afectada pelos tumultos registados entre segunda e quarta-feira na capital angolana, Luanda, e lamentou o comportamento dos cidadãos “que nada dignifica” os angolanos e “nada tem a ver” com as suas características.

O responsável máximo da PN disse que a mulher morta na presença do seu filho, menor de idade, no bairro da Caop, município de Viana, era uma cidadã estrangeira “provavelmente numa situação migratória irregular em Angola, que fazia parte dos grupos que realizavam pilhagem, roubos, desordens na via pública”.

“Quando aquele grupo tentou insurgir-se contra os agentes da Polícia, claro que a integridade física do agente deve ser salvaguardada em primeira instância e nesta foi neutralizada, infelizmente, faleceu”, adiantou Francisco da Silva.

“Lamentamos a morte, mas, infelizmente, o agente teve que salvaguardar a vida, a sua integridade física e preservar a autoridade do Estado”, acrescentou.

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