O presidente do PRA-JA Servir Angola, Abel Chivukuvuku, regressou nesta segunda-feira a Luanda, depois de uma digressão pelas regiões leste e sudeste do país, no âmbito do programa 15/15, que visa reforçar o diálogo directo com os cidadãos e recolher contribuições para o programa de governação do partido.

ANNA COSTA

Durante a visita, Chivukuvuku percorreu as províncias do Cubango, Bié e Huambo, onde manteve encontros comunitários e abordou temas como segurança alimentar, desemprego juvenil e pobreza extrema.

“Ouvimos atentamente os anseios das populações. Há um nível de pobreza impressionante, mas acreditamos que muitos dos problemas podem ser resolvidos nos primeiros cinco anos da nossa governação” .

Segundo Xavier Jaime, porta-voz do partido o partido está comprometido com a criação de políticas públicas exequíveis, baseadas nas reais necessidades das comunidades. Acrescentou que “quem não conhece o sofrimento do povo jamais poderá resolver os seus problemas”, defendendo um modelo de governação mais próximo do cidadão.

O porta-voz garantiu que o programa 15/15 tem mostrado resultados positivos:

“O calendário político do PRA-JA baseia-se no contacto directo com o povo. Acreditamos que esta abordagem participativa permitirá desenhar soluções concretas e eficazes para os problemas das diferentes regiões”.

A próxima fase da campanha do 15/15 prevê deslocações ao norte do país, com início em Cabinda, seguida pelas províncias do Zaire e Uíge. Paralelamente, o partido está a organizar conferências provinciais para institucionalizar os seus comités políticos nas distintas regiões.

“Estamos em fase avançada de elaboração do nosso programa de governo. Acreditamos que seremos governo ou parte do governo, e por isso precisamos de estar preparados”, frisou Chivukuvuku.

Em Luanda, considerada a “maior praça política do país”, o secretário provincial do PRA-JA, Serafim Semeão, destacou os esforços intensificados para mobilizar novos militantes.

“Temos campanhas de mobilização em todas as sedes distritais. O interesse popular tem sido tão elevado que a nossa estrutura ainda não está a conseguir responder à demanda. O compromisso com o povo de Luanda é reconquistar a confiança da capital até 2027”, afirmou.

O dirigente acrescentou que o partido, considerado por muitos como a terceira via política, aposta numa estratégia de base inclusiva e jovem, visando influenciar positivamente outras províncias através do reforço da presença em Luanda.

Durante a visita às comunidades do leste, foram distribuídos materiais de propaganda política, ao passo que os encontros com os cidadãos serviram também para recolher contribuições sobre as prioridades locais.

“Vamos continuar a conquistar o povo, porque o povo quer mudança. E essa mudança passa pelo PRA-JA, o partido mais inclusivo do país”, concluiu.