MINISTRO MANUEL HOMEM REALÇA PAPEL DAS NOVAS TECNOLOGIAS EM ANGOLA

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O ministro do Interior disse, sexta-feira, em Luanda, que a utilização de ferramentas digitais e sistemas de informação modernos vai permitir uma melhor gestão de dados, a optimização de recursos e, consequentemente, uma resposta mais ágil e eficaz às demandas por segurança da sociedade.

Manuel Homem avançou, no discurso por ocasião do acto central das comemorações do 49º aniversário da Polícia Nacional, que a inovação tecnológica deve ser um dos pilares para o sustento das futuras operações da corporação.

A Polícia, referiu, deve trabalhar na melhoria da qualidade das infra-estruturas, meios logísticos, técnicos e tecnológicos modernos, bem como intensificar a atenção ao reforço da vigilância das fronteiras e dos espaços marítimos sob a soberania e jurisdição do Estado angolano, conforme previsto no Plano Estratégico de Desenvolvimento.

Para o ministro, é preciso, igualmente, continuar a investir cada vez mais na excelência dos serviços prestados aos cidadãos, na elevação do sentimento de segurança, mediante a qualificação técnica dos agentes. “Só assim poderemos fazer de Angola um país mais seguro, humanista e com melhor qualidade de vida, tornando-o mais atraente aos investidores nacionais e estrangeiros”, frisou.

O ministério, disse, tem a responsabilidade de trabalhar por uma polícia que não apenas faça cumprir a lei, mas que também seja agente de transformação social, promovendo a justiça e o respeito pela dignidade dos cidadãos.

Ganhos desde 1976

De acordo com o ministro, a Polícia Nacional desde a sua fundação, em 1976, tem desempenhado um papel crucial na construção de um país mais seguro e justo. Ao longo dos 49 anos, avançou, a Polícia construiu uma trajectória marcada por avanços significativos.

“Temos procurado modernizar e adaptar os métodos de trabalho, incorporando as novas tecnologias e treinamentos que, sem dúvida, têm servido para aumentar a eficiência operacional”, destacou, acrescentando que um dos ganhos dos 49 anos da Polícia Nacional tem sido o compromisso com a segurança pública, que ajudou a reduzir os índices de criminalidade em várias regiões do país.

“As operações de prevenção e repressão nas estradas permitiram a diminuição dos índices de sinistralidade rodoviária”, frisou.

Manuel Homem reconheceu que, apesar dos ganhos, a complexidade da criminalidade moderna, a necessidade de adaptação às novas tecnologias e as demandas de uma sociedade em constante transformação exigem da Polícia maior prontidão e resiliência excepcionais.

“Vamos continuar a realizar acções que visam transformar a Polícia Nacional numa instituição moderna e eficaz, com um sistema robusto, capaz de corresponder aos anseios de segurança dos cidadãos, em alinhamento ao programa do Governo para o período 2023-2027”, garantiu.

Formação dos agentes

O ministro orientou, igualmente, a Polícia Nacional para continuar a formar e capacitar os agentes, de forma a realizarem um serviço confiante e eficaz. “Devemos fortalecer sempre os programas de formação contínua, com foco, especialmente, em áreas como Direitos Humanos, Gestão de Crises e Uso Ético da Técnica”, disse.

O programa de policiamento de proximidade, sublinhou, é uma estratégia que leva a instituição mais próxima da população, permitindo não apenas agir de forma efectiva, mas também prevenir crimes através do envolvimento proactivo com os cidadãos.

Mais de mil formandos

Durante o acto, foram promovidos 886 agentes. De 2023 até à presente data, foram formados 1.966 quadros no 20º curso Básico de Polícia para o pessoal de transição de carreira do quadro 2 para o 1, no âmbito da mobilidade interna. A acção formativa decorreu na Escola Prática de Polícia, de 27 de Novembro de 2023 a 28 de Fevereiro de 2025.

No mesmo período, foram formados 506 agentes no segundo curso avançado intensivo de Técnicas e Tácticas de Investigação Criminal e de Instrução Processual.

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