SONANGOL FAZ ENTRAR ESTRANGEIROS ILEGAIS NO PAÍS EM BARCOS QUE PRESTAM SERVIÇOS NO AZULE ENERGY

Funcionário da DOF subsea UK corrompeu autoridades angolanas destacadas no Porto de Luanda e saiu com o navio SK7, noticiou recentemente o portal FD.
Um cidadão de nacionalidade Britânica de nome Alasdair Dickson fez-se a bordo do navio SK7 a operar no offshore Angolano sem ter os documentos necessários. O embarque aconteceu 18 horas do dia 29 de Janeiro do corrente ano, no Porto de Luanda capital angolana.
A informação avançada pela fonte oficial do Factos Diários, Alasdair Dickson é funcionário da DOF subsea UK, uma empresa que realiza trabalhos de engenharia, qualidade e HSE, planeamento e controle documental, aquisição e manuseio de materiais, pesquisas, inspeções, além da supervisão offshore e onshore em Angola.
Esta empresa, tem vários funcionários com irregularidades documentais e, a partir da DOF subsea existe uma rede que negociam a vinda e o regresso dos funcionários ilegais para prestarem serviços invocando uma orientação da SONANGOL a empresa pública de petróleo do país.
Mais uma vez, a viagem ilegal só foi possível com o uso do navio SK7 que presta serviços na Azule Energy, uma empresa que opera no Bloco 15/06, offshore de Angola, em parceria com a Sonangol P&P e a SSI Fifteen Limited. Esta empresa, visa aumentar a produção de petróleo e gás do campo Agogo e do campo Ndungu, incluindo a construção da FPSO Agogo, que será equipada com uma Unidade de Captura e Armazenamento de Carbono.
campo Ndungu, incluindo a construção da FPSO Agogo, que será equipada com uma Unidade de Captura e Armazenamento de Carbono.
“Não é a primeira vez que isso acontece e ele gaba-se que está há 10 anos em Angola e conhece bem os esquemas corruptos do país”.
O funcionário em causa de nacionalidade britânica, fez a bordo sem ter a cédula marítima (Seamens Book) e isso foi possível porque o mesmo corrompeu os agentes da capitania do Porto de Luanda destacados no posto da base sonils.
Uma fonte ligada ao processo, faz apelo ao Presidente do Conselho de Administração (PCA), da Sonangol Sebastião Gaspar Martins, para reforçar a equipa de fiscalização aos navios e os contratos que são feitos com as empresas estrangeiras que prestam serviço na Sonangol.