O caso envolvendo a morte da criança de dois anos no Hospital David Bernardino está a gerar grande comoção pública e debate sobre a gestão da saúde em Angola. A suspensão da equipa médica em serviço está a ser amplamente criticada, com muitos cidadãos considerando a medida insuficiente diante da gravidade da situação.

ANNA COSTA

As reações públicas, sobretudo nas redes sociais, revelam uma insatisfação não apenas com o ocorrido, mas também com a atuação do Ministério da Saúde e, em particular, da ministra Sílvia Lutucuta. Alguns cidadãos defendem que a responsabilidade pela morte deveria levar a consequências mais severas, incluindo exoneração e julgamento dos profissionais envolvidos e até mesmo a saída da ministra do cargo.

A diretora clínica do hospital, Margarida Correia, destacou que a criança chegou com um quadro grave de traumatismo crânio-encefálico, mas isso não amenizou as críticas sobre a demora ou possível negligência no atendimento médico.

Os internautas entendem que casos como esse ressaltam a urgência de melhorias no sistema de saúde, maior rigor nas investigações e uma responsabilização clara para evitar que tragédias semelhantes voltem a acontecer.

“Isso é crime, suspensão são situações administrativas, mas morte é crime, eles foram causadores de tal acontecimento” escreveu um internauta” A medida é leve demais. Comprovada a culpa da equipa técnica a pena seria responsabilização criminal e demissão compulsiva,” escreveu outro.

“Devem ir a julgamento a equipa médica em serviço para servir de exemplo”, disse.

“A Ministra precisa sair do Cargo, ela já deu o seu litro… O Ministério precisa de sangue novo…”

“A ministra da saúde já deveria ser exonerada e presa há muito tempo”. lê -se nas redes sociais.