Depois da capital do País, o partido político PRA-JÁ Servir Angola, vai estender o seu “Programa 7/7” que reflecte compromisso em dialogar com a população em ouvir as suas preocupações e reclamações.

FRANCISCO MWANA ÚTA

“Vamos ouvir a nível de todas as províncias do País, as preocupações dos cidadãos, frustrações e espectativas sobre o actual contexto socioeconómico”, disse a este jornal, o presidente do partido Abel Chivukuvuku.

O líder da recém reconhecida formação política pelo Tribunal Constitucional (TC), disse que depois da capital do País, Uige será a segunda província, onde que o partido vai lançar esta semana o programa 7/7.

“Com este programa, pretendemos para que as políticas do partido, sejam verdadeiramente direccionadas às necessidades reais da população”, referiu frisando que estes encontros vão permitir que os membros do partido mantenham um diálogo constante com diferentes actores da sociedade civil.

Dos encontros já mantidos nos mercados informais da capital, Abel Chivukuvu, disse que foi informado de que, assistência médica e medicamentosa, alimentação, acesso à água, são entre outros factores que espelham uma degradação social e económica nos últimos dias em Angola.

“Não há políticas concretas em Angola para melhorar a vida dos cidadãos, As reformas lançadas pelo Executivo não mostram uma estratégia económica para o bem-estar das nossas populações”, apontou.

Refira-se que o Tribunal Constitucional autorizou este ano, o PRA-JA Servir Angola a transformar-se em partido.

A decisão põe fim a um processo que se arrastava desde 2019, ano da apresentação do Partido do Renascimento Angolano – Juntos por Angola (PRA-JA)​, que acabou por ser rejeitado em 2020 pelo Tribunal, obrigando a esperar quatro anos para nova tentativa de legalização.
O PRA-JA Servir Angola é o segundo partido legalizado este ano, depois do partido Iniciativa de Cidadania para o Desenvolvimento de Angola, passando o panorama político angolano a contar com 13 formações políticas.