UNITA SUGERE A INSTITUIÇÃO DE UMA “VERDADEIRA” POLÍCIA JUDICIARIA PARA SUBSTITUIR O SIC

O principal partido da oposição, a UNIA, sugeriu a instituição em Angola de uma verdadeira Polícia Judiciária sob tutela do Ministério da Justiça, reformulando os actuais Serviços de Investigação Criminal que acoitam autênticos esquadrões de morte que cumprem estranhas ordens superiores.

ANA MENDES

Em conferência de imprensa esta quarta-feira, 22, o líder da UNITA, Adalberto Costa Júnior, que manifestou-se sobre a situação da criminalidade do País, exigiu a capacitação dos Serviços Prisionais para o exercício pleno das suas funções, evitando as evasões de prisioneiros, a sobrelotação das cadeias e colaborando com as autoridades judiciais no cumprimento cabal das penas e na prevenção do excesso de prisão preventiva.

Solicitou também que seja desencadeada acções que favoreçam de facto a igualdade de oportunidades, melhorando e ampliando o acesso a saúde e eliminando o fenómeno que coloca milhares de crianças e jovens fora do sistema escolar de ensino.

O líder da UNITA quer também políticas exequíveis e capazes de extinguir as desigualdades sociais e a exclusão, para se combater verdadeiramente a pobreza.

Defendeu a aposta seria na diversificação económica como uma medida capaz de promover o crescimento económico, diminuir significativamente o desemprego e potenciar o sector privado a assumir o comando da economia.  

Defendeu igualmente a modernização em todas as dimensões a Polícia Nacional e potencia-la para o combate a entrada, saída e consumo de drogas; combate ao exercício ilegal de condução de viaturas e motocicletas; combate ao contrabando de combustíveis; 13 combate a crença ao feiticismo, prevenir e combater todo o tipo de crimes.  

A criação de mecanismos capazes de oferecer espaço para que os filósofos, psicólogos, sociólogos as igrejas e outros educadores contribuam positivamente para restaurar valores que instituam equilíbrios na sociedade angolana, são entre outras preocupações manifestadas pelo líder da UNITA.

“Todavia, enquanto não chega a alternância, não podemos ficar de braços cruzados assistindo impávidos a tanta dor e traumas provocados por delinquentes, nas ruas e delinquentes fora delas. O angolano deve intervir, deve participar na vida pública”, defendeu a finalizar.

Você não pode copiar o conteúdo desta página