A Igreja do Reino de Deus Em Angola, realizou neste domingo, 28, um culto de acção de graça alusivo ao mês da paz e reconciliação nacional que visou também a celebração da constituição da nova Denominação Religiosa que atende pela designação “IRDA” assim como os novos estatutos e normativos internos a margem da Constituição e da Lei.

ANNA COSTA

Por meio de um culto vibrante, recheado de louvores e adoração, a IRDA entende que a construção da paz é um processo contínuo e multifacetado que exige o engajamento de todos os sectores da sociedade, incluindo as organizações não governamentais como as Igrejas, sociedade civil, pessoas colectivas ou singulares.

“ É um trabalho árduo que requer perseverança e engajamento de todos nos, pois o Estado, sozinho, não consegue garantir a paz. Em função disto, os políticos, as igrejas, as famílias, as escolas, a sociedade civil e todos os angolanos devem conservar o maior ganho, depois da independência que é a paz”.

Reconhecida pelo Estado Angolano através do Decreto Executivo nº 74/24 1 Série n.” 50 de 14 de março de 2024, com a sua sede situada na Avenida Nicolau Gomes Spencer n° 159, bairro Maculusso, a Igreja celebrou o culto da paz, reconhecendo que graças a intervenção oportuna e construtiva do Estado Angolano, que nos termos do acordo de conciliação mediado, permitiu a realização da Assembleia Geral Extraordinária que elegeu o novo Líder ora Presbitério Geral, o Conselho de Direcção, Assembleia Geral.

Os líderes da IRDA, mostraram-se preocupados com a possibilidade de haver pessoas a que consideraram “de má fé” que podem tirar proveito da extinção do antigo nome de modo a enganar o povo.

“Está extinta a IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS (IURD), logo, não poderá haver mais nenhum local de adoração aberto com dísticos e nome “igreja universal. E aproveitamos para fazer um apelo a todas as autoridades e Instituições públicas e Privadas, em todo o País, que se atenham a essa questão, pois, existem na nossa sociedade indivíduos que de má-fé, poderão tirar proveito disso e enganar o povo com a nossa antiga denominação”, apelou.

Foram consagrados no culto de acção de graça que congregou membros de vários pontos do país, mais de 20 pastores provenientes de diversas províncias, encorajados a manterem a união e a missão de evangelizar bem como a não “sujarem” o nome de Deus

“Ser consagrado a Pastor não é vantagem, é responsabilidade”, disse o Bispo Alberto Segunda no acto.

Mais de mil fies novos, entre eles, membros que pertenciam a denominada “ala angolana”  foram recebidos e muitos deles aceitaram ao baptismo como prova de um novo nascimento.

O Líder, agradeceu as autoridades públicas em especial ao executivo angolano pelas medidas concretas que tem tomado para promover o diálogo inter-religioso e fortalecer a cooperação entre as diferentes comunidades de Fé.

“Gostaríamos também de dar nota que foram cumpridas as exigências administrativas próprias do âmbito religioso e afins, de modos a reunir todas as condições que a Lei Exige, para hoje termos a oportunidade de contemplar com o Povo, a Reabertura total dos templos de adoração em todo o país, pregando a Palavra de Deus, na busca do ganho de almas para a conversão de todos nós no caminho que orienta o Nosso Senhor Jesus”.

Participaram do culto de acção de graças alusivo a paz, entidades do governo angolano.