ABUSO DE PODER NO UÍGE: REFORMADOS DA POLÍCIA NACIONAL OBRIGADOS A ENTREGAREM PASSES DE IDENTIFICAÇÃO
As altas patentes do Comando Provincial da Polícia Nacional no Uíge estão sendo acusadas de agirem de forma muito grosseira contra os seus colegas, que por motivos de saúde, idade e tempo de serviço, passaram para reforma, mas tendo lhes informados a obrigatoriedade de cada um entregar o passe de identificação, medida essa que caiu mal no seio dos aposentados.
Fontes deste Jornal, afirmam que, a medida em curso abrange aproximadamente 600 reformado, sendo estes, por sua vez, recusarem-se na entrega dos passes individuais, pois, segundo eles, essa ordem carece de um decreto presidencial, ou seja, nenhum dos outros órgão, concretamente, os militares, lhes é retirado o passe de identificação na passagem a reforma.
“Tirando as ordens do Comando Provincial da Polícia Nacional no Uíge, nenhum outro órgão desta corporação, quiçá os militares, igualmente, nos seus variados ramos, estão sendo obrigados a entregar os passes, para quem vai a reforma, és a nossa indignação, de um lado, por outro, somos os primeiros reformados a passar por essa medida”, esclarecem.
Outrossim, alegam que, além da medida carecer de uma autorização superior, a exemplo de um decreto presidencial, os passes em causa, foram custeados por cada funcionário, cujo valor foi de três mil kwanzas, na altura da sua emissão, então, se for o caso, os mesmos exigem os seus três mil kwanzas de volta, em troca na entregue dos passes.
É, como disseram, um menos assunto, para, as altas patentes locais preocuparem-se demais com a retirada dos passes a eles, uma vez que, deveriam olhar com olhos de verdade a definição de estratégias ligadas com a criminalidade, por exemplo, que, vai deixando as famílias intranquilas em diversos cantos da região.
“Não podemos ser marginalizados desta forma, hoje, estamos na reforma, mas os nossos colegas não podem esquecer-se que boa parte de nós nos doamos a pátria desde muito cedo e não tivemos uma juventude, então, um pouco de respeito merecemos também”, observaram.
E, admitiram ao Wizi-kongo, que, caso a posição mantém, serão obrigados a recorrer às instâncias superiores, concretamente, ao ministério de tutela ou tornar ao público outras anomalias não abonatórios no funcionamento daquele comando provincial.