REFORMADOS ESTÃO A VER “NAVIOS”: GENERAIS NÃO CONSEGUEM PAGAR DIVIDAS

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Considerados como os “mais privilegiados”, alguns generais licenciados à reformar, estão a ver “navios”, fruto de má gestão dos seus rendimentos adquiridos durante vários anos que ocuparam postos de chefia militar, disse recentemente uma fonte do Jornal Hora H.

ESCRIVÃO JOSÉ

Os mais de uma centena de oficias generais reformados, culpam agora, o Presidente da República João Lourenço, como sendo responsável da alegada má vida que estão a enfrentar, sobretudo, neste momento da crise social e económica que o País atravessa.

O economista Damião Serrote Vanda, diz que a reforma é obrigatória, frisando não ser justo culpar o Comandante-em-chefe, que tem vindo a reformar os generais.

Na sua opinião, o Presidente da República, cumpre à Lei e estes oficias generais, ao longo dos anos, foram eles, os mais privilegiados, inclusive ocupando, áreas de exploração de diamantes e criando empresas de segurança.

“A educação financeira é importante para o sucesso pessoal e profissional por diversos motivos. Em primeiro lugar, ela ensina as pessoas a gerir seu dinheiro de forma eficiente. Muitos destes nossos generais pensavam que as coisas iam sempre continuar assim, sem saberem as consequências no futuro”, referiu.

“Além disso, a educação financeira também ensina as pessoas a investir seu dinheiro de forma inteligente, o que pode ajudá-las a alcançar seus objectivos financeiros. O que não aconteceu com alguns dos nossos generais”, acrescentou salientando que o Chefe do Estado não é o responsável das brincadeiras que faziam.

Para um outro economista, Álvaro Miro, muitos destes generais têm avultadas dívidas com os bancos e não conseguem liquidar as suas contas.

“As dívidas são uma realidade para muitos generais e eles estão a ter um impacto negativo e significativo na vida financeira deles. As dívidas estão a reduzir a capacidade de poupar dinheiro, limitar as opções de investimento e, em alguns casos, até mesmo impedir o acesso a crédito de novos créditos”, sublinhou.

De acordo com sociólogo Mateus Fabião, muitos generais deveriam aguardam com expectativa o momento em que podem pôr termo à sua vida militar, por que entrar na reforma é um passo importante.

“A reforma é uma fase da vida em que nos encontramos numa situação de maior vulnerabilidade, no sentido mais amplo da palavra, comparado com as fases anteriores. Mais quem preparou a sua velhice é momento de alegria”, argumentou.

Para o sociólogo, muitos destes generais não começaram por analisar a poupança para a reforma que tem acumulada actualmente e quais as previsões de a aumentar.

“Não Estabeleceram um plano de contribuições periódicas para essa poupança e não calcularam o valor que terá na altura da reforma.”, concluiu, frisando que o Presidente da República, está a cumprir o que a Lei diz.

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