CASA-CE REÚNE PARA REFLECTIR “PRESENTE E FUTURO”

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A Convergência Ampla de Salvação de Angola – Coligação Eleitoral (CASA-CE) reúne-se este sábado, em Luanda, para reflectir sobre o “presente e futuro” daquela que foi, até às eleições gerais de agosto, a segunda maior força da oposição.

A convocatória para o Conselho Consultivo Nacional, com o lema “Repensar CASA-CE Face ao Contexto Presente” refere que no encontro será feita “uma profunda e exaustiva reflexão sobre o presente e futuro da coligação”.

No encontro, os delegados são convidados a apresentar propostas e apontar caminhos para a revitalização da organização, criada em 2008 pelo político angolano Abel Chivukuvuku (actualmente eleito deputado nas listas da UNITA, maior partido da oposição), e a sua projecção no panorama político nacional.

A reunião acontece dois meses depois da realização das eleições gerais de 24 de agosto, “cujos resultados definidos, tidos como fraudulentos, ditaram o afastamento da CASA-CE do arco do poder legislativo”, realça o documento.

O encontro, que será dirigido pelo líder da CASA-CE, Manuel Fernandes, tem uma agenda de três pontos, com destaque para a análise da “situação da CASA-CE, presente e futuro”.

A CASA-CE, que era a terceira força política no parlamento angolano, não conseguiu​ nenhum mandato e ficou fora do parlamento na nova legislatura, após as eleições gerais de 24 de agosto passado.

A coligação, que duplicou o número de assentos parlamentares nas eleições gerais de 2017, com 16 mandatos contra os oito que tinha obtido nas eleições gerais de 2012, viu a sua sede vandalizada depois do pleito eleitoral deste ano, por incumprimento no pagamento dos seus delegados de lista.

Em 2019, a coligação começou a enfrentar uma crise interna, com o afastamento, em fevereiro daquele ano, de Abel Chivukuvuku da liderança da CASA-CE, por decisão de cinco dos seis partidos que constituem a formação política, tendo sido substituído no cargo por André Mendes de Carvalho “Miau”.

Dois anos depois, André Mendes de Carvalho “Miau” veio igualmente a colocar o cargo à disposição, respondendo ao pedido de quatro dos seis partidos que integravam a coligação, sendo substituído por Manuel Fernandes.

Com a saída do Bloco Democrático (BD), a CASA-CE passou a ser entretanto integrada pelo Partido Pacífico Angolano (PPA), Partido de Apoio para a Democracia e Desenvolvimento de Angola – Aliança Patriótica (PADD – AP), Partido Nacional de Salvação de Angola (PNSA) e Partido Democrático Popular de Aliança Nacional de Angola (PDP-ANA), Partido Aliança Livre de Maioria Angolana (PALMA).

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