VIDA DE AGOSTINHO NETO APRESENTADA A ARGENTINOS

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A vida e obra do Fundador da Nação angolana, Dr. António Agostinho Neto, foi apresentada durante um acto de carácter político-cultural assinalado com a partilha de visões e experiências sobre as culturas africanas e da Argentina, uma iniciativa das autoridades do município de Junín, província de Mendonza, tendo como palco as instalações da Casa do Bicentenário da referida cidade.

A figura de Agostinho Neto, preenchida por simbolismo peculiar e de desempenho transversal, nomeadamente na política, cultura e poesia, mas também como estudante, colhe, sempre, a atenção quando se aprecia o trajecto do Fundador da Nação e primeiro Presidente da República de Angola. Assim, a representação angolana na Argentina aproveitou a oportunidade para elucidar os presentes sobre as múltiplas visões que se tem das facetas de Neto, com o concurso de uma emblemática exposição fotográfica.

A representação angolana manifesta, através de uma nota de imprensa a que o Jornal de Angola teve acesso ontem, que a iniciativa serviu para fortalecer o intercâmbio e o desenvolvimento sócio-cultural e de aprendizagem para a comunidade da província de Mendonza. 

A participação de Angola foi tida como especial, em reconhecimento ao legado dos seus filhos na luta pela identidade da Argentina. “Muitos foram os africanos, e angolanos em particular, que depois da abolição da escravatura deram as suas vidas pela independência da Argentina e de outros países americanos”, destaca a nota da Embaixada angolana.

A cidade de Jenín, província de Mendonza, Oeste da Argentina, foi a que mais acolheu negros na época. Por isso, tendo em conta a sua história, as autoridades optaram por realizar o simpósio, designado “África Livre em Mondonza, que acolheu, na sexta-feira, a exposição “Agostinho Neto, uma vida de entrega”, prestigiada pela segunda secretária da Embaixada angolana, Maria Margarida Mendes de Carvalho e pelo representante da Fundação Dr. António Agostinho Neto, Ramiro Tellechea.

Os dois representantes foram presenteados com retratos do herói José Francisco de San Martín y Matorras (Yapeyú, 25 de Fevereiro de 1778- Boulogne-sur-Mer, 17 de Agosto de 1850), general argentino e o primeiro líder da parte Sul da América do Sul que obteve sucesso no seu esforço para a independência de Espanha, tendo participado activamente dos processos de independência da Argentina, do Chile e do Peru.          

Fonte: JA

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