A Universidade Kimpa Víta, é uma vergonha ou mesmo está constituída por incompetentes, porque não se admite uma instituição de ensino com quadros idóneos virem a público firmar que a notícia publicada pelo jornalista Francisco Mwana Úta, que dava conta que no Kimpa Víta há professores com diplomas falsos e dias depois os mesmos vieram a público desmentir em conferência de imprensa

NDOMBI ZADIMENGA

Para salientar recentemente a Procuradoria-geral da república do Uíge, orientou a detenção de vários docentes da Universidade Kimpa Víta acusados de possuírem diplomas falsos, e a questão que se levanta porque é que a direcção da referida instituição havia desmentido a denúncia em causa.

De salientar, várias são as acusações provenientes dos estudantes e professores da Universidade, que dão conta do índice de corrupção, assédios sexuais e a incompetência por parte de alguns docentes que leccionam naquela instituição de ensino e sob olhar do reitor João e Maria Rosa.

De acordo com a fonte deste jornal, existem professores que leccionam três a quatro disciplinas mesmo não dominando os conteúdos que passam aos estudantes, portanto o ensino naquela instituição está a ser banalizada por aqueles que deveriam velar pela qualidade da academia.

E só há má qualidade no sistema de ensino na Universidade Kimpa Víta, porque os reitores que passaram por aquela instituição permitiram que professores provenientes da República Democrática do Congo e os seus amigos que não têm “bagagem” qualidade académica viessem leccionar no Uíge, e isso fez com que um falso alarme provocasse a detenção de pessoas inocentes acusadas de terem documentos falsos.

Os professores que têm diplomas falsos, estão identificados, portanto não houve motivos para fazerem tempestade num copo com água e, a Procuradoria-Geral da República PGR do Uíge, tem muitos problemas para resolver e não é deter figuras que todos nós sabemos que são pessoas que estudaram e já dirigiram esta província, disse uma fonte ligada a reitoria do Kimpa Víta do Uíge.

Já os estudantes, que não quiseram identificar-se, afirmaram que existem professores que deixam muito a desejar, desde a sua apresentação na sala de aulas e os conteúdos que leccionam, disseram acrescentando que os docentes corruptos dificultam a forma de passar os conhecimentos para tirarem proveito no momento dos exames.

“Eles cobram de vinte e cinco a cinquenta mil Kwanzas em cada disciplina, e ainda dizem que são doutores, portanto nós os estudantes gostaríamos que se constituísse uma comissão de inquérito para se averiguar quem é na realidade é docente ou não, e expulsar aqueles que caíram de pára-quedista para dar uma outra dinâmica no sector universitário na sétima região académica” afirmaram.  

Este semanário contactou o reitor da Universidade Kimpa Víta no Uíge, João que avançou que estava reunido e não podia falar no momento.