CASO BNA: JOSÉ JOÃO ACUSADO DE FALSIFICAR DOCUMENTOS PARA PREJUDICAR FUNCIONÁRIOS
Luanda – Em 2006 o ex-chefe do departamento jurídico do Banco Nacional de Angola que atende pelo nome de José João, falsificou um documento para pôr em prejuízo vários funcionários entre eles Adérito de Carvalho Ambriz levando-o ao despedimento imediato, disse recentemente a fonte ao Jornal Hora H
PEDRO VICENTE
Segundo José João, o acusado atribuído a responsabilidade do despedimento a então Governadora Interina Marinela Martins do Amaral que recentemente gongou a autoria do suposto documento falso que levara o despedimento de Aderito Ambriz e seus colegas.
O funcionário Adérito Ambriz, é acusado de obter um credito pelo BNA supostamente por via fraudulenta. Porém, a governadora interina decidiu sancioná-lo com baixa categoria e redução de salário através de um despacho que chegou ao gabinete jurídico da dessa instituição bancária.
Entretanto, o responsável do sector, José João, decidiu por si mesmo tomar outras sanções fora daquilo que lhe foi orientado pela entidade, segundo a fonte.
“Dito doutro modo, José João, forjou outro documento e despediu o trabalhador Adérito Ambriz ocultando o despacho original”.
De acordo com o lesado, esta acção terá sido protagonizada com o auxilio do responsável pelos Recursos Humanos Fernando Quiúma supostamente com objectivo de apoderam-se mafiosamente dos seus salários.
“É impossível o senhor José João elaborar um documento de despedimento sem o consentimento do senhor Fernando Quiúma o responsável pelos Recursos humanos do BNA, me parece que os dois estão comunhão nesse processo todo.” Disse
Adérito, disse que foi recebido em audiência na residência da então governadora interina, Marinela do Amaral onde a senhora mostrou-se completamente indignada com a actitude de José João e confirmou que o documento elaborado por este responsável é falso.
“No encontro que tive com ela, depois de tê-la mostrado o dossiê todo, ela disse que está bastante indignada com a situação e confirmou que apenas fui sancionado com baixa categoria e não despedido.”
Adérito Ambriz pede para que a justiça angolana se vergue e coloca a mão por formas a repor a legalidade. “ Eu só quero que se repõem a legalidade, que os dois indivíduos sejam responsabilizados criminalmente.” Apelou.
Nesse processo, para além de Adérito Ambriz, estão lesados também os funcionários, António Abílio (já falecido), Luís da Rosa Xavier, Ana Maria Francisco, António Pegado, José Biana e Rafael Manuel.
Contactado pela nossa equipa, José João ironicamente disse que não faz idéia do que se trata e que não conhece o cidadão Aderito de Carvalho Ambriz.