DESVIO DE SUBSÍDIOS DOS PROFESSORES PODE COMPROMETER ARRANQUE DO PRÓXIMO ANO LECTIVO

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Uíge – O não pagamento dos subsídios de exame de 2019 e de férias de 2021, enfurece o corpo docente da província do Uíge, que, tornou público como primeiro sinal, a realização de uma manifestação no dia 01/07 do ano em curso, que exigirá estes direitos, depois disto, caso não forem atendidos, será beliscar o arranque do próximo ano lectivo 2021/2022, afirmou uma fonte da comissão dos professores organizadores da manifestação.

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Segundo a fonte, há anos o sector da educação regista várias injustiças a nível da região, o que não acontece em outras paragens do país, em termos de comparação, por tratar-se do mesmo ministério. Assim, avançam que, a única maneira optada para desencorajar essas práticas errantes do gabinete provincial da educação local, é pôr em prática acções de género que já se encontram em marcha, cujos findarão a partir do momento em que seus direitos forem respeitados.

Pelo que, na semana transacta, concretamente, no dia 26 do mês e ano em curso, centenas de professores, reuniram-se na Praça da Independência onde avaliaram em revista diversos assuntos de desrespeitos protagonizados pela gabinete provincial da educação e, que, merece uma resposta de peso, uma vez que por via do diálogo já realizado, não foi possível aquele gabinete cumprir com os seus deveres.

Recordaram que, foi triste notar, que, durante seis meses, os professores da geração 2018, sofreram descontos de 34 mil kwanzas (13º grau) e 74 mil kwanzas (6º grau), por cada mês, cujos motivos nunca foram esclarecidos de maneira convincente pelo gabinete provincial da educação e, este ano, alega esse mesmo gabinete, que, não irá pagar os subsídios de férias porque já pagou em Janeiro do ano corrente, o que não condiz com a verdade, segundo reforçou a comissão dos professores organizadores da manifestação.

Nesta quinta-feira (01/07/2021), para o êxito da manifestação, a concentração será às 8hs e 30 minutos, na rotunda do Songo, cujo percurso seguir-se-á avenida do Café, rua Pioneiro do Kongo, rua das finanças, do comércio e desembocará frente a gabinete provincial da educação, com o lema, “Uíge também é Angola, por que somos tratados de forma diferente? ” e “já nos pagam pouco, pagam tudo”.

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