GUERRA NO CNJ: ALA DE ISAÍAS KALUNGA DESMENTE CONVOCATÓRIA DE ASSEMBLEIA PUBLICADA NO JORNAL DE ANGOLA
O Conselho Nacional de Juventude (CNJ) negou, esta terça-feira, a existência de qualquer convocatória válida para a realização de uma Assembleia Geral Ordinária de cessação e renovação de mandatos, marcada para 9 de Janeiro de 2026 e classificou a informação como falsa, ilegal e juridicamente inexistente.
REDACÇÃO JORNAL HORA H
Em comunicado tornado público, a Comissão Directiva do CNJ esclarece que a alegada convocatória não partiu de órgãos estatutariamente competentes e foi emitida por indivíduos sem legitimidade legal para representar a organização. Segundo o CNJ, a iniciativa visa criar instabilidade institucional, induzir em erro as organizações juvenis e comprometer a harmonia do movimento associativo juvenil angolano.
O órgão de cúpula do associativismo juvenil afirma ainda que as pessoas envolvidas nessa acção não integram os órgãos legalmente constituídos do CNJ, não possuem mandato estatutário e atuam à margem da lei e que colocam em causa a credibilidade da instituição e a unidade do movimento juvenil.

No mesmo documento, o CNJ desmentiu informações que davam conta da extinção da organização AJAPRAZ, esclarecendo que tal facto não corresponde à verdade.
Relativamente às organizações-membro, o Conselho Nacional de Juventude informou que a UNE-ANGOLA foi formalmente excluída da organização, em virtude de incumprimento grave dos Estatutos, do Regulamento Interno Geral e dos princípios fundamentais do CNJ. Já a organização APAREM encontra-se a responder a um processo disciplinar em curso, conduzido pelo Conselho Fiscal e Jurisdicional, com observância do contraditório e do devido processo estatutário.
O CNJ revelou ainda que já foi desencadeado um processo-crime junto das autoridades competentes, com o objectivo de responsabilizar civil e criminalmente os implicados nos actos denunciados.
A Comissão Directiva reiterou o seu compromisso com a legalidade, a transparência e a estabilidade institucional, ao apelar às organizações juvenis e à sociedade em geral para que não se deixem influenciar por informações falsas.


