FALTA DE ÁGUA NOS BAIRROS DO HOJI-YA-HENDA E CAZENGA: MORADORES AMEAÇAM MANIFESTAR-SE ENFRENTE DAS ADMINISTRAÇÕES MUNICIPAIS
Se a EPAL e as administrações municipais do Hoji-Ya-Henda e Cazenga persistirem em não solucionar o problema da falta de água o mais rápido possível, os moradores dos bairros afectados podem manifestar-se nos próximos dias enfrente das instalações das referidas instituições para exigirem os seus direitos.
MOREIRA MÁRIO
Segundo os moradores, a falta de água está a afetar negativamente as suas vidas, visto que são forçados a comprar água de fontes alternativas, como camiões-cisterna e “kupapatas”, a preços elevados.
Por exemplo, os moradores do bairro 11 de Novembro, no município do Hoji-Ya-Henda, afirmam que a situação já de si bastante crítica, ganhou novos contornos nos últimos dias na sequencia da aproximação da quadra festiva. “O preço da banheira de 25 litros que a dias estava a ser comercializadas a 300 Kz, disparou para 350 Kz, e o bidão de 20 litros que custava 200 Kz, agora são 250 Kz”, denunciaram os mesmos.
Os moradores falam em aumento do custo de vida e temem pelo risco de contrair doenças hídricas, como a cólera em consequências da falta de água. Por esta razão, apelam às autoridades competentes no sentido de tomarem medidas para garantir o acesso à água potável para todas as famílias.
Da parte da EPAL, sabe-se apenas, que a mesma atribui a falta de água a problemas técnicos, como a rotura de condutas, e promete resolver o problema em breve. No entanto, os moradores estão cansados de esperar e exigem soluções urgentes, se assim quiserem evitar a organização de um acto de reivindicações pacíficas.
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