EMPRESA SUAVE ACUSADA DE FABRICAR PRODUTOS COM MATERIA-PRIMA EXPIRADA

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DIIP apreende mais de 200 toneladas de matéria-prima “caducada” que servia para produção de sabão e fraldas descartáveis na empresa Suave, suposta directora da empresa ameaçou à Polícia em frente da Imprensa

Efectivos da secção municipal do Departamento de Investigação de Ilícitos Penais de Cabire, província do Icolo e Bengo, apreenderam, na manhã desta segunda-feira, 8, na empresa SUAVE, cerca de 219 toneladas de granulados, matéria prima que era usado para a produção de sabão, bem como um número ainda não exato de matéria prima que servia para o fabrico de fraldas descartáveis, expiradas.

De acordo com o Porta-voz da Polícia no Icolo e Bengo, Intendente, Euler Matari, tudo começou quando uma equipa de segurança da referida empresa SUAVE dirigiu-se até ao piquete do comando municipal da Polícia de Cabire, com o objectivo de efectuar uma participação de um furto que um dos seus colegas, também operativo, praticou na instituição.

Na sequência, os operacionais do DIIP dirigiram-se até à empresa, chegando ao local onde o mesmo segurança havia guardado o produto furtado, descobriu-se que se tratava de granulados já num estado expirado.

O Porta-voz explicou que o facto chamou atenção dos efectivos, que, de seguida, exigiram que se mostrasse o stock onde se encontrava o grosso do produto e, foi aí onde foi flagrado às 219 toneladas de matéria-prima que serviam para o fabrico de sabão.

Do mesmo modo, na empresa SUAVE, o DIIP encontrou uma quantidade, ainda sem um número exato, de matéria-prima que servia para a produção de fraldas descartáveis.

Na mesma operação, o DIIP deteve um cidadão do Bangladesh, de 33 anos de idade, funcionário da SUAVE, bem como um segurança angolano, por furto.

Euler Matari esclareceu que o produto apreendido fica sob custódia das autoridades, ao passo que os dois cidadãos, estrangeiro e angolano, serão presentes ao Ministério Público.

Outro facto que chamou atenção ao Na Mira do Crime e aos efectivos da Polícia no recinto da empresa, foi quando uma cidadã identificada como Adriana António, suposta directora da SUAVE, tão logo surgiu, de forma desrespeitosa, insurgiu-se com todos.

A mesma chamava nomes feios à polícia, bem como em tom de arrogância fazia ameaças a todos que se encontravam apenas a fazer o seu trabalho, palavras como “este é um país das bananas, vocês vão ver o que vai vos acontecer, estão a brincar né?”.

No entanto, a senhora que procedeu tal forma e gabou-se por supostamente ter confiado com “costas largas”, não foi levada sob custódia.

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