JOÃO LOURENÇO JUSTIFICA RENOMEAÇÃO DO NOVO EXECUTIVO
O Presidente da República João Manuel Gonçalves Lourenço, empossou nesta segunda-feira,19, o novo elenco governativo. O acto de empossamento decorreu no palácio presidencial na cidade alta, onde o titular do poder executivo justificou a renomeação de maior parte dos ministros.
ANNA COSTA
Segundo João Lourenço a recondução de grande parte daqueles que integraram o anterior executivo deu-se pelo facto de estes terem pertencido a uma equipa que foi lutadora mas sobretudo vencedora. “é uma equipa que trabalhou no meio de inúmeras adversidades, soube vence-las, ultrapassá-las e fazer grandes realizações em prol do povo angolano e do nosso país, daí o facto de terem sido premiados, se me permitem a expressão, com esta recondução” disse.
No acto, João Lourenço desejou boas vindas aos sete novos rostos dos gabinetes ministeriais e encorajou dizendo que ninguém sabe tudo e que aprende-se fazendo.
“Para aqueles que são novos neste executivo eu só tenho a desejar as boas vindas e votos de muitos sucessos, ninguém nasce sabendo tudo, não obstante a formação académica que cada um possa ter mas no trabalho aprendemos todos os dias, precisamos de ser humildes em primeiro lugar e reconhecer que não sabemos tudo, aprende-se fazendo, cometemos erros desde que não sejam graves consideramos que serão normais e cada dia que passar estaremos em melhores condições de desempenhar com zelo e sucesso as missões que nos foram incumbidas” encorajou o Presidente.
Fez saber ainda que para este mandato que agora inicia o lema é “ trabalhar mais e comunicar melhor” para que no fim se possa dizer “missão cumprida”, concluiu.
O analista político Felisberto Amado disse tratar-se do “mesmo de sempre pelo que não espera grandes melhorias”.
“São os mesmos actores, são as mesmas politicas é o mesmo governo, é o mesmo sistema político que tem impedido e enterrado o desenvolvimento do nosso país, consequentemente a melhoria das condições de vida da população, por isso, em termos de expectativas não se pode esperar grande coisa, é uma ou outra coisa sem dúvidas nenhuma vai se fazendo mas muito longe daquilo que é as necessidades da população”. Disse o analista e continuou que, “é só verem agora com o início do ano lectivo, o que está acontecer em Benguela. E acredito que não será só em Benguela mas em todas as províncias de Angola que é uma autêntica vergonha, num país que produz petróleo, tem diamantes, tem uma série de riquezas as crianças têm que estudar por baixo das arvores e em quintais de certos moradores que têm alpendres porque as escolas não têm capacidades para albergar as crianças no inicio do ano lectivo, perante isso, tem tudo dito.