“É ERRADO PENSAR QUE A RECONCILIAÇÃO NACIONAL COMEÇA COM ÀS CONDECORAÇÕES” DIZ JURISTA BALI CHIONGA

O Jurista, Bali Chionga reconheceu no último fim-de-semana, que o anúncio sobre às condecorações aos signatários do Acordo de Alvor, nomeadamente, o antigo Presidente da UNITA, Jonas Savimbi e o líder da FNLA, Holden Roberto, deixou-o “surpreso”, pelo facto de não concordar com a decisão do Chefe de Estado angolano, João Lourenço, porém intitula o Presidente João Lourenço como “Corajoso”, pela atitude.
LUISA MUDILO
Com vista a fundamentar a sua opinião, o também militante do MPLA, frisou que, a história não se apaga e citou a existência da resolução que atribui o estatuto de “terrorista” ao fundador do maior partido a oposição. O Jurista engrandeceu a figura de João Lourenço, acrescentando que, a iniciativa simboliza o auge da Reconciliação Nacional.
Bali Chionga destacou que, é errado pensar que a Reconciliação Nacional começa com as condecorações, porém, não deixou de mencionar a importância do acto no país, que segundo ele é um momento que marca a Reconciliação Nacional. Para Bali Chionga, o Titular do Poder Executivo, não criou outra categoria, mas defende que Jonas Savimbi e Holden Roberto seriam enquadrados na II Medalha da Independência, como consideração, tendo em conta que, os três líderes, incluindo Agostinho Neto, lutaram para a proclamação da Independência Nacional.
Por outro lado, o Jurista Lindo Tito defende que, a decisão do estadista angolano é justa e a honra deve ser dada a quem merece.
De relembrar que, o Presidente da República, João Lourenço tornou pública as condecorações aos signatários do Acordo de Alvor, no dia 15 do corrente mês aquando da abertura do Ano Parlamentar, na Assembleia Nacional.