Quatro dos cinco chineses detidos na tarde desta quarta-feira, 08, no município do Sequele, província de Icolo e Bengo, acusados do crime de contrafacção, foram conduzidos à Comarca de Viana depois de serem presentes nesta manhã a um Juiz de Garantias, no município de Catete.

Depois de um ter saído ontem após ter pago uma caução, os quatro cidadãos indiciados inicialmente ao crime de contrafacção, durante audiência presidida pelo Juiz de Garantias, foram indiciados nos crimes de associação criminosa, fraude sobre mercadorias e utilização abusiva de marcas, e vão aguardar em prisão preventiva enquanto decorrem investigações. 

Ouvido por este jornal, o advogado dos visados, Zacarias Geremias, explicou que ainda amanhã dará entrada no tribunal a um pedido de alteração da decisão, e sublinhou que o juiz tomou esta medida porque na altura estavam sem os documentos que confirmavam a existência da marca (Homo), que está registada tanto em angola como na China, e não vê motivos para os mesmos estarem na cadeia, e, continuou, não existe nenhuma prova de falsificação da marca da tv e que é um caso que já transitou julgado em Fevereiro do ano em curso.

Recorde-se que os visados foram detidos durante uma operação do DIIP nos estaleiros da referida empresa, no município do Sequele, onde foram apreendidas vários televisores da marca “Homo”, que de acordo com as autoridades policiais, são alteradas as marcas quando levadas para serem revendidas no mercado do Kikolo, em Cacuaco.