A Comissão de Mandatos da UNITA anunciou nesta quarta-feira, 8 de Outubro, a abertura oficial do período de recepção e formalização das candidaturas ao cargo de Presidente da UNITA, no âmbito do XIV Congresso Ordinário do partido.

ANNA COSTA

O processo, que decorre de acordo com o cronograma aprovado e divulgado pela Comissão Organizadora do Congresso, estará aberto até ao dia 22 de Outubro, podendo os interessados formalizar as suas candidaturas dentro deste prazo.

De acordo com a nota lida pelo Coordenador-Gerl da Comissão de Mandatos, Silvestre Sami, a recepção das candidaturas será feita pela mesma Comissão, que funcionará nas antigas instalações da Rádio Despertar, em Luanda, das 8h30 às 16h00.

Os militantes que pretendam concorrer à presidência do partido deverão solicitar à Comissão de Mandatos um conjunto de documentos indispensáveis para a formalização da candidatura, incluindo: Credencial do mandatário; Dados para formalização da candidatura; Solicitação de atestado de militância; Declaração de compromisso de honra; Listas de assinaturas de membros da Comissão Política e militantes das 21 províncias.

Entre os documentos exigidos constam ainda a fotocópia do Bilhete de Identidade, cartão de membro da UNITA, autobiografia, certificado de registo criminal, comprovativo de militância activa, três fotografias tipo passe e comprovativo do pagamento regular de quotas.

Os candidatos deverão apresentar assinaturas de pelo menos 20% e no máximo 33% dos membros efectivos da Comissão Política, bem como o apoio de pelo menos mil militantes, distribuídos em todas as 21 províncias do país (com um mínimo de 50 por província).

Após a recepção da documentação, a Comissão de Mandatos procederá à verificação e análise dos processos, notificando os candidatos para eventuais correcções ou suprimentos. Posteriormente, fará o apuramento final dos dossiês, que serão remetidos à Comissão Eleitoral responsável pela condução do processo subsequente.

O XIV Congresso Ordinário da UNITA será o momento decisivo para a escolha do novo líder do maior partido na oposição, num processo que, segundo a Comissão Organizadora, pretende garantir transparência, legalidade e ampla participação dos militantes.