MOVANGOLA REALIZA MESA-REDONDA COM AS ENTIDADES ECLESIÁSTICAS NO ÂMBITO DAS CELEBRAÇÕES DOS 50 ANOS DA INDEPENDÊNCIA

O Movimento de Apoio Solidário de Angola (MOVANGOLA) realizou, nesta terça-feira, 16, uma mesa-redonda com entidades eclesiásticas, integrada nas celebrações dos 50 anos de independência nacional, sob o lema: “Angola 50 anos: Preservar e Valorizar as Conquistas Alcançadas, Construindo um Futuro Melhor”. O acto ocorreu numa das unidades hoteleiras, em Luanda.
ANNA COSTA
No seu discurso, o presidente do MOVANGOLA, António Alcino Sawanga, destacou que a organização está a desenvolver um conjunto de acções para exaltar os ganhos da independência e da paz, envolvendo diferentes actores da sociedade civil. Uma das principais iniciativas será o projecto “Unidos por Angola”, que será implementado a nível nacional e internacional, com o objectivo de mobilizar entidades religiosas para contribuir com subsídios que ajudem a galvanizar a juventude angolana na moralização da sociedade.
“A Igreja é, e sempre foi, a reserva moral da sociedade”, sublinhou Sawanga, ao justificar a aposta do movimento no diálogo com instituições religiosas.
O líder do MOVANGOLA, reafirmou a sua vocação para promover acções que contribuam para o desenvolvimento das comunidades, assim como reconheceu os desafios sociais, económicos e materiais que afectam a vida das famílias angolanas, nos domínios da habitação, emprego, segurança social, saúde e educação, apesar dos esforços do Executivo.

“É necessário reconhecer que a resolução destes problemas não depende única e exclusivamente do Governo. O Movimento de Apoio Solidário de Angola, na qualidade de organização da sociedade civil, com representações em todo território nacional e no estrangeiro, a luz dos seus estatutos, esta vocacionada na realização de actividades capaz de contribuir para o desenvolvimento das comunidades angolanas” , frisou o líder acrescentando que o movimento tem procurado associar-se aos esforços do Executivo através de iniciativas que elevem os níveis de cidadania patriótica e incentivem a participação da juventude nas políticas públicas.
Segundo o presidente do MOVANGOLA, o projecto Unidos por Angola pretende mobilizar outros segmentos sociais para enaltecer os feitos da independência e valorizar a preservação da paz, “que une os angolanos de Cabinda ao Cunene e do Mar ao Leste”.
Durante a sua intervenção de encerramento, Sawanga defendeu ainda que o MOVANGOLA continuará a promover actividades de exaltação patriótica e de repúdio à vandalização de bens públicos, contando com a participação activa da sociedade civil e das confissões religiosas. O objectivo, explicou, é transformar cidadãos em agentes multiplicadores de boas práticas, que preserve o património público e privado e reforça o respeito pelas instituições do Estado.
O presidente do MOVANGOLA deixou um apelo às igrejas presentes que é de “para continuarem na senda do amor ao próximo, e do exercício da solidariedade humana na divulgação das acções do governo”.