#foogallery-gallery-34691{ }

EX-MINISTRO LABORINHO PEDE MAIS DE 10 MILHÕES DE INDEMNIMIZAÇÃO E OITO ANOS DE PRISÃO AO “MAN GENAS” 

a7a6ef000fdda549bc683dea94df449d_L

O Tribunal de Comarca de Luanda “Palácio Dona Ana Joaquina” deu início ao julgamento do cidadão Gelson Emanuel Quintas “Man Genas”, e de sua esposa, Clementina Suzete, acusados pelo ex-ministro do Interior Eugénio César Laborinho dos crimes de calúnia e difamação. 

Em Tribunal, o ex-ministro do Interior pede que o casal seja condenado a uma pena não inferior a oito anos de prisão, para cada arguido, bem como uma indemnização não inferior a 5 milhões e 500 mil kwanzas/cada. 

A audiência ocorreu na manhã desta Terça-feira, 12 de Agosto, um ano depois de serem detidos, em Janeiro de 2024, pelos crimes de associação criminosa, calúnia, ameaça e instigação pública. “Os crimes cometidos, além do seu caráter perverso, têm quilómetros de tentáculos que se desdobram em vários segmentos, oportunistas com destaque no segmento profissional ou ainda político-profissional, do qual o ofendido ao longo de anos é membro ou dele faz parte”, lê-se na acusação. 

Referimos em concreto nos órgãos castrenses, no partido político MPLA, onde os estragos reputacionais, por meio das cenas de calúnias, atingiram dimensões alarmantes, mormente, as mesmas cenas de calúnias, difamação e injúrias contra o ofendido, não fazerem nenhum sentido verdadeiro, lógico nem cronológico”, atirou o advogado de acusação Alcínio Luís em audiência. 

Defesa de Man Genas 

Na fase de questões prévias, o advogado do arguido, Gerson Bunga, apresentou questões ligadas ao processo, como o “excesso de prisão preventiva” do seu constituinte, detido há um ano e sete meses, ou seja, em Janeiro de 2024. 

Em resposta, o Ministério Publicou desmentiu a alegação do excesso de prisão preventiva e fundamentou que este processo em que o arguido está a responder é “da entidade particular e nele Man Genas encontra-se em liberdade”. 

“Man Genas” vivia em Moçambique há um ano, onde se refugiou por alegada perseguição, mas foi deportado pelas autoridades moçambicanas, por se considerar a sua entrada e permanência ilegal naquele país. 

O arguido foi deportado com a esposa e dois filhos que foram entregues à família, enquanto, ele, como arguido, permanece detido. 

Em 2023, o casal acusou nas redes sociais, a partir de Moçambique, oficiais da Polícia Nacional, dos Serviços de Investigação Criminal (SIC) e das Forças Armadas Angolana (FAA) de envolvimento em narcotráfico. 

O Ministério Público acusou “Man Genas” de roubo qualificado e abuso de confiança, ultraje ao Estado, seus símbolos e órgãos, assim como incitação pública ao crime, difamação, injúria e calúnia. OPAIS 

Você não pode copiar o conteúdo desta página