ADECOR PROMOVE ENCONTRO COM MULHERES VOLTADO À PROBLEMÁTICA DO ACESSO E CONSUMO DE ÁGUA POTÁVEL

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A Associação de Defesa do Consumidor, realizou no último sábado, 21, um encontro de mulheres, com o tema voltado à problemática do acesso e consumo de água potável em Angola, com a finalidade de ressaltar a importância do líquido precioso, bem como às consequências do consumo da água imprópria na saúde das comunidades.

ANNA COSTA

As oradoras que constituíram o painel, em representação dos diferentes sectores do país, com realce ao Ministério da Saúde, do Ambiente e UNICEF, defenderam que é fundamental o Governo velar pelos direitos dos cidadãos, com vista a salvaguardar a saúde pública, com vista a evitar doenças mortíferas, como a “cólera”, que tem afectado bastante a população, cuja causa, está incluída o consumo de água não potável.

A falta de fiscalização nos postos de distribuição de água, vulgo “girafas” aos diferentes pontos do país é outro assunto que também mereceu a atenção do painel, que para elas, a ausência de entidades que avaliam a água, antes de ser comercializada e consumida pelos consumidores, pode desencadear riscos incontroláveis, tendo em conta que, ainda existem muitas famílias dependentes das águas das cisternas.

De acordo com Albertina Cardoso, representante do Ministério da Saúde, o consumo de água mineral deve ser acautelada, por conta do impacto negativo que gera ao bem-estar do consumidor e ao meio ambiente. “Se o recipiente plástico estiver em contacto com o sol, pode liberar químicos e contamina a água, em seguida, quando for ingerida, pode causar infertilidade e doenças como o Câncro”, disse.

O Secretário-geral da ADECOR, Marcelino Caminha referiu que a Associação vai continuar a insistir, para apresentar as preocupações ao Ministério das Águas e Energias, de modo a solucionar as problemáticas que ferem os direitos dos consumidores.

Marcelino Caminha, afirmou ainda, que não tem faltado esforços para conseguir parceria com o Ministério da Energia e Águas, para poder partilhar ideologias que auxiliam a minimizar às dificuldades vividas pelos utentes. Questionado sobre a percepção quanto a distribuição da água em Angola, o líder associativista mencionou que ainda carece de trabalho para atingir o alvo.  “Eu entendo que a distribuição da água é um processo e requer investimento do estado, por isso, queremos continuar a sensibilizar a população para aprender a consumir”, frisou.

O encontro promovido para saudar a celebração do dia Mundial da Água, assinalado no último sábado, 22, consta do programa de actividades da Associação de defesa do consumidor, que no presente irá trabalhar com o foco à água e energia.

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