O número de idosas assassinadas nas lavras no Cuanza Norte aumentou para 21, na segunda-feira, 24, ao descobrirem mais três cadáveres das anciãs, uma no bairro da Pedreira, outra na lavra do Kiuato, em Ndalatando, e a terceira no município do Ngonguembo.

REDACÇÃO JORNAL HORA H

As vítimas já estavam desaparecidas há quatro dias, o que muito preocupava os familiares, contudo, na esperança de as encontrarem vivas. Mas, o pior acabou por acontecer, dias depois dos desaparecimentos, nas mesmas condições que as vítimas que o Jornal Hora H já noticiou, estranguladas e sexualmente agredidas. Na verdade, a causa dos desaparecimentos terão sido mesmo essas.

A idosa, que foi encontrada primeira, sem avançarem o seu nome, vivia no bairro Carreira de Tiros e foi encontrada nas lavras do bairro Pedreira, onde mantinha o seu campo de cultivo.

Para o bairro Pedreira, soma-se, assim, já duas mortes destas senhoras, que, por inexistência de algum crime, estão a ser sentenciadas à morte por simplesmente praticarem a agricultura.

A outra, também de Ndalatando, foi encontrada no período das 18 horas com os mesmos sinais de agressão sexual, na lavra do Kiuato próximo do SIC Geral. No mesmo período, as fontes do Jornal Hora H apuraram a morte de mais outra idosa no Ngonguembo, município daquela província.

Com mais estas mortes, sob o olhar impávido do governador do Cuanza Norte, João Diogo Gaspar, e do Comandante Provincial, Comissário José Fernandes, o número aumentou para 21 vítimas mortais, configurando-se em autêntico massacre que aterroriza a todos.