RECOLHA DE ARMAS É UMA “BATALHA PERDIDA”: A MAIORIA DAS EMPRESAS DE SEGURANÇA PERTENCEM À ALTAS PATENTES DAS FORÇAS ARMADAS E DA POLÍCIA NACIONAL

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“A guerra está aberta”, entre generais e Polícia Nacional que lançou a campanha denominada “Recolha D’Armas de Guerra”, que visa recolher armas de guerra em posse das Empresas Privadas de Segurança e Sistema de Auto-protecção a nível do País.

ANA MENDES

A maioria parte das empresas de segurança pertencem à altas patentes do da Forças Armadas e da própria Polícia Nacional, que já minimizar a decisão da Polícia Nacional.

A medida surge após uma antecipação por parte da Polícia Nacional de Angola, aos operadores de segurança privada e tem como objectivo retirar as armas de guerra do sector da segurança privada levando-as a substituir por armas de defesa de calibre permitidos por lei, assim como conformar a actividade de segurança privada a tipologias de armas de defesa, num período de 15 dias, a contar de 18 de Fevereiro a 05 Março de 2025.

As empresas privadas de segurança, segundo a Polícia Nacional, tinham seis meses até 31 de Julho de 2024, prorrogado até 31 de Dezembro do mesmo ano, acção que contou com três fases de substituição voluntária.

As empresas entregaram um total de 1.548 armas, restando um total de 40.494, que a operação prevê retirar destas empresas e sistemas de auto-protecção, método que visa impor o uso de armas orgânicas designadamente as espingardas de calibre de 12 mm, pistolas semi-automáticas de calibre superior a 6.75 mm.

 Segundo a Polícia Nacional, as empresas perderem um número de 254 armas, alimentando assim os marginais.

A Polícia diz ser sua intenção a fiscalização às empresas privadas de segurança, sobretudo as que prestam serviços a instituições estatais, exigindo delas o cumprimento da Lei.
A Polícia advertiu que todas as empresas privadas de segurança que estiveram envolvidas em acções criminosas poderão ver cessadas as respectivas licenças.

Analistas políticos dizem que o Governo  não tem o controlo destas empresas porque na sua maior parte pertencem à altas patentes do da Forças Armadas e da própria Polícia Nacional.

“O governo não exerce qualquer fiscalização perdeu o controlo das empresas de segurança,” disse a abalista político, Pedro Batalha de Carvalho Santiago.

Segundo este analista, a medida, é mais “uma conversa para o boi dormir”, porque a Polícia não vai punir os seus superiores hierárquicos.

“Estas situações acontecem nas empresas diamantíferas e entre outros ramos de actividade, onde estes inticáveis tem os seus negócios”, disse o economista Felix Muanda.

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