NO CUBANGO: DESTACADAS VANTAGENS DA DPA PARA A EVOLUÇÃO DA PROVÍNCIA

6239489_imagem

O governador do Cubango, José Martins, disse, quinta-feira, no novo município de Mavengue, que a institucionalização da nova Divisão Político-Administrativa (DPA) vai permitir aos 11 municípios da província desenvolvimento sócio-económico que as populações tanto almejam.

José Martins, que falava durante a apresentação da primeira administradora de Mavengue, disse que foi a pensar no melhoramento da qualidade de vida das populações que o Executivo tomou a decisão acertada de dividir a extinta província do Cuando Cubango, dando mais autonomia administrativa e financeira, para aproximar os serviços sociais básicos às populações.

Avançou que a nova divisão vai permitir às pessoas testemunharem outro desenvolvimento sócio-económico dos municípios, assim como o surgimento de mais infra-estruturas, que vão promover também o aumento da empregabilidade pública e privada.

Independentemente das divisões territoriais, José Martins disse que a DPA não deve criar divisão entre as pessoas, das autoridades tradicionais, entre outros hábitos e tradições, apontando o acto como um compromisso nacional para a consolidação da Independência Nacional.

“Com a institucionalização da nova Divisão Político-Administrativa muitos projectos serão implementados e os problemas vão ser resolvidos com maior celeridade, fruto da autonomia administrativa e financeira”, garantiu o governador à população presente no acto de apresentação da administradora do município de Mavengue, antes uma das comunas de Calai.

José Martins assegurou constituir uma das principais prioridades do Executivo a reabilitação de estradas nacionais, especialmente a que sai da cidade de Menongue para o Bico de Angola, passando pelos municípios de Caiundo, Savate, Cuangar, Calai (província do Cubango), Dirico, Mucusso e Rivungo (província do Cuando).

Segundo o governante, as obras destas estradas, que dão acesso à vizinha República da Namíbia, vão arrancar tão logo haja disponibilidade financeira, de modo a permitir melhor circulação de pessoas e bens e criar oportunidades de negócios e emprego.

Agricultura e pesca fluvial

Por sua vez, a primeira administradora municipal de Mavengue, Laura Caveto, anunciou que vai apostar seriamente na agricultura e pesca fluvial, tendo em conta as potencialidades dos solos e recursos hídricos locais.

A outra aposta, revelou, passa pela formalização das cooperativas agrícolas, para que os camponeses tenham acesso ao crédito ou financiamento, de modo a impulsionar a agricultura familiar, aumentar os níveis de produção e garantir a autossuficiência alimentar.

A administradora disse, ainda, ser fundamental aproveitar as margens do rio Cuíto para apostar na pesca e no turismo, atraindo investidores nacionais estrangeiros, de forma a gerar mais postos de trabalho directos e indirectos para a juventude.

Melhorar as condições de ensino, saúde e vias de acesso estão, igualmente, entre as prioridades da nova administradora municipal de Mavengue, que fica a cerca de 600 quilómetros da cidade de Menongue, tendo sublinhado que a construção de estradas vai permitir maior mobilidade de pessoas e bens e atrair turistas.

Laura Caveto considerou ser necessário investir na formação técnica e profissional dos jovens locais, para que possam contribuir com o seu saber no crescimento e desenvolvimento do município.

Você não pode copiar o conteúdo desta página