KARL MPONDA LAMENTA FALTA DE DESTAQUE NA IMPRENSA ANGOLANA POR NÃO SER NEM DO MPLA NEM DA UNITA

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Karl Manuel Sarney Mponda, a única individualidade política angolana que foi convidado à cerimónia de tomada de posse de Donald Trump, na segunda-feira, 21, lamentou, no seu Facebook, a falta de atenção e destaque dos meios de comunicação social angolana quanto a sua presença num evento de grande destaque, onde até o próprio Presidente João Lourenço foi deixado de fora.

REDACÇÃO JORNAL HORA H

O político sublinhou que caso ele fosse da UNITA, a atenção seria como culto à personalidade, em que publicações, elogios, cânticos de grandeza, cartazes apareceriam por todo o lado, criticando e alfinetando o regime de todas as formas.

E caso fosse do MPLA, estaria em todos os jornais do país, destacando a grandeza do país.

Daí que entende que não existe, de facto, uma diferença entre o MPLA e a UNITA.

“Aí está a diferença invisível e inexistente entre o regime e a oposição. Por isso, não posso criticar o regime e abraçar a oposição. O dia que eu fizer isso será o meu fim, razão pela qual optei por criar uma outra ala política em Angola, o Bloco da Solução. E desta vez, Trump reconheceu que Angola precisa desta ala”, escreveu.

A sua presença na cerimónia como um dos convidados de Trump, fê-lo compreender que Angola é o país mais importante de África para os Estados Unidos, pois, dada a investigação, nem mesmo os líderes africanos de países como África do Sul e Egipto foram convidados, mas no meio destes “esquecidos”, Angola foi lembrada.

“Talvez o Joseph Biden não tenha mentido quando falou de Angola, pois depois de uma investigação, demos conta de que nenhum país africano teve seus dirigentes convidados, nem mesmo Egito e África do Sul. Nem mesmo os Países que realizaram golpes de Estados, mudando regimes de longos anos do poder (Líbia, Gabão) ou ainda Mali, Burkina Faso! Pelo menos Angola foi lembrado”, disse.

Dado os “diagnósticos perfeitos” feitos por si e pela sua equipa sobre os reais problemas que Angola atravessa, o líder do Movimento de Unidade Nacional acredita que o povo não precisa da oposição ao regime, mas sim da solução para resolver os problemas criados pelo regime nos últimos 50 anos.

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