MÁ DIVISÃO DO BOLO “MATA” FRENTE PATRIÓTICA UNIDA

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A instabilidade política adensa-se no seio da Frente Patriótica Unida (FPU), na sequência dos valores que a UNITA recebe no Orçamento Geral do Estado (OGE), fruto dos resultados do último escrutínio de 24 de Agosto, e que não são bem distribuídos.

ANA MENDES

 Segundo fontes da FPU, há incumprimento por parte da UNITA no que diz respeito a distribuição de valores.

Segundo o que foi acordado, refere uma fonte da FPU, o PRA-JÁ de Abel Chivukuvku passaria a receber trimestralmente 20% das receitas, fruto dos resultados eleitorais de 2022, mas, hoje, o PRA-JA só recebe 10% do valor, o que corresponde a 50 milhões trimestral, contra os 100 milhões de kwanzas da UNITAUNITA.

“Os próximos tempos serão muito difíceis para a Frente Patriótica Unida, correndo-se o risco de desmoronar”, disse a este jornal, o analista político Carvalho Sebastião Puaty.

Segundo ele, com a legalização do PRA-JÁ Servir Angola, Frente Patriótica Unida está longe de preparar uma estratégia para sobreviver até 2027.

“Já não se nota um empenho no seio da FPU, uma melhor organização tendo em vista as eleições de 2027”, acrescentou.

Para muitos analistas a FPU morreu antes mesmo de nascer porque “nunca poderia resultar porque as agendas dos seus integrantes são totalmente diferentes.

Segundo eles a FPU não passa de mera utopia.

“Abel Chivukuvuku tem defendido o reforço da FPU com vista às eleições de 2027 propondo aos seus parceiros da UNITA e do Bloco Democrático a criação de um Secretariado Geral Comum para concertação de agendas e programas, mais isto não está a resultar”, Carvalho Sebastião Puaty.

Abel Chivukuvuku tem dito que a situação das três forças que integram a FPU mudou com a legalização do PRA-JA Servir Angola e que a plataforma será o que os seus membros decidirem.

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