POSSÍVEL ADIAMENTO DO CONGRESSO EXTRAORDINÁRIO DO MPLA NÃO DEIXARÁ O PARTIDO FRAGILIZADO, DIZ ANALISTA

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Continuam as suspeições em torno de um possível adiamento do 8º Congresso Extraordinário do MPLA, aprazado para os dias 16 e 17, no caso segunda e terça-feira, depois de o Tribunal Constitucional “admitir” a providência cautelar interposta por António Venâncio.

Fonte ligada ao processo refere que, o MPLA terá agora de aguardar por uma decisão definitiva do Tribunal Constitucional, “facto que leva a pensar que apenas se está à espera dos pareceres dos juízes para o julgamento final sobre o que fazer com o congresso”.

O jurista Daniel Pereira, explica que a admissão da providência cautelar intentada pelo militante António Venâncio, não é garantia de que o 8º Congresso Extraordinário não venha ter lugar.

Pereira assegura que esta providência cautelar não impede a realização do congresso, até que o tribunal responda ou determina o acto suspensivo da mesma, porque o conclave ainda não está a decorrer.

Para o jurista Albano Pedro, a lei do procedimento judicial não permite o Tribunal Constitucional admitir uma providência cautelar, o também advogado diz que essa é competência do Tribunal Supremo.

Albano explica que a lei do procedimento judicial do Tribunal Constitucional não contempla esta figura.

Já o cientista político Eurico Gonçalves acredita que um possível adiamento do congresso dos camaradas não deixará o partido fragilizado, sustentando que este conclave vai servir para consolidar uma mudança de rumo, para fazer face aos desafios políticos e eleitorais.

O comentador desta casa de rádio afirma que o oitavo congresso extraordinário do MPLA exigirá por parte da liderança dos camaradas, uma consideração das prioridades do povo angolano, CK.

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