O renovado Largo do Kinaxixi preserva elementos que lhe dão identidade e homenageiam a herança cultural do País, como o pedestal, onde repousa a estátua da Rainha Njinga, e integra novas infra-estruturas que o tornam mais acolhedor e funcional, diz o comunicado do Governo Provincial de Luanda sobre a reabertura do largo do Kinaxixi para os municípes

ANNA COSTA

Diz a história que foi em 1937 que o largo Maria da Fonte, hoje largo do Kinaxixi, foi inaugurado. 87 anos depois e já sob a alegria da independência, paz e do desenvolvimento, nesta segunda-feira, 11 de Novembro, é reinaugurado o largo, com uma imagem moderna, congregadora e de resiliência.

Para além de ter ao centro a estátua da histórica Rainha Njinga Mbandi, o novo equipamento social, segundo a nota, vai impactar significativamente, sobretudo, na mobilidade, conforto e segurança do perímetro.

“Estamos a falar de novos acessos viários, equipamentos de vídeo vigilância, semáforos, luminárias, balneários públicos, mobiliário urbano, espaços verdes, lazer e promoção cultural”.

De acordo com o GPL, dos munícipes, considerados “beneficiários últimos”, espera-se preservação e denúncia de qualquer tentativa de vandalização dos novos equipamentos, que estarão à disposição de todos os Luandenses.

O largo do Kinaxixi, reaparece no cenário de lazer e ex-líbris do centro da Capital angolana, como resultado de um protocolo assinado entre o Governo Provincial de Luanda e o Banco Angolano de Investimento, que, no âmbito da sua responsabilidade social, decidiu financiar uma causa colectiva, segundo diz, ” de elevado patriotismo e afecto pelo bem-estar dos munícipes”.

A reabertura do emblemático espaço foi prestigiada pelo Governador Provincial de Luanda, Luís Manuel da Fonseca Nunes; pelo Presidente da Comissão Executiva do Banco Angolano de Investimento (BAI), Luís Rodrigues Lélis, e por distintas individualidades.