TOCOU O APITO: PARTIDOS NA OPOSIÇÃO UNEM-SE PARA DERRUBAR MPLA COM ONDAS DE MANIFESTAÇÕES
Os partidos políticos na oposição nomeadamente UNITA, CASA-CE, PRS, FNLA e Bloco Democrático, atentos ao clamor e ao sentimento da população, anunciaram na tarde de hoje quinta-feira, 8 a criação de um grupo de trabalho que entrará imediatamente em acção para estudar o quadro e as condições para a organização e convocação de manifestações como expressão do sentimento de repulsa dos cidadãos eleitores.
REDACÇÃO
Segundo uma nota Comunicativa a que o JORNAL HORA H teve acesso, subscritas pelos líderes dos partidos, essas manifestações, com caracter estritamente pacífico e ordeiro e em coordenação com os Orgãos de Ordem Pública, enquadram-se no espirito da ordem constitucional, da lei e do interesse público.
Na mesma nota, os partidos politicos na oposição denunciaram oportunamente e em várias declarações públicas, as chamadas “irregularidades” atribuídas à administração da Comissão Nacional Eleitoral,(CNE) que segundo os mesmos “poluíram o quadro democrático do processo eleitoral”.
Denunciam ainda graves anomalias nos resultados anunciados pela CNE. “ Como solução credível, “foi proposta a comparação das Actas-Síntese subscritas por todos os delegados de lista, porque apenas esta devolverá às eleições a verdade eleitoral ultrajada”. lê-se na nota.
De acordo com o documento, os partidos políticos subscritores continuam a acompanhar a litigação junto do Tribunal Constitucional e esperam que este desempenhe o seu papel de forma patriótica e competente e saiba distinguir-se da vergonhosa e serviçal posição de uma CNE, autora da indicação de que as “suas Actas, em posse dos Partidos Políticos são falsas”!.
Outrossim, UNITA, CASA-CE, PRS, FNLA e Bloco Democrático, reservam-se o direito de prosseguir com o processo de litigação noutras instâncias.
Os mesmos, manifestam a sua inquietação pelo facto de estar em curso um programa de investidura do Presidente e Vice Presidente da Republica, com datas marcadas e instituições publicamente envolvidas, sem a definitiva validação dos resultados eleitorais pelo Tribunal Constitucional, o que evidência uma subordinação dos Órgãos Judiciais ao partido /Estado.