DESTACADA FIGURA INCONTORNÁVEL DE NETO NA AFIRMAÇÃO DO CONTINENTE
O governador da Lunda-Norte considerou, ontem, na cidade do Dundo, o primeiro Presidente da República, António Agostinho Neto, uma “figura incontornável”, que conduziu o país ao alcance da Independência Nacional e promoveu iniciativas que levaram à divulgação e valorização da cultura continental.
Ernesto Muangala, que intervinha na abertura das actividades comemorativas ao centenário de Neto, na Lunda-Norte, ressaltou a intervenção do Fundador da Nação nos derradeiros momentos da Luta de Libertação Nacional, nomeadamente nas frentes militares, diplomáticas e acções políticas de relevo, que contribuíram para Angola ser um Estado soberano.
“Lembrar Agostinho Neto é uma tarefa nobre, cujo legado deve continuar a inspirar os angolanos”, afirmou Ernesto Muangala, que enalteceu a contribuição de Agostinho Neto na libertação do país e da região da África Austral.
Ao destacar a dimensão política, diplomática, humanista e poética de Neto, o governador da Lunda-Norte apelou aos angolanos à transformarem as celebrações do centenário de António Agostinho Neto em actos de cidadania, em acções que privilegiem o espírito mútuo e o amor ao próximo.
Acrescentou, ainda, a necessidade de se continuar a transmitir às novas e futuras gerações, os valores subjacentes às acções desenvolvidas pelo primeiro Presidente de Angola, enquanto político, estadista e intelectual, assim como generalizar o conhecimento sobre a sua vida e obra, conferindo o devido destaque a quem de forma real serviu com zelo e abnegação a Pátria.
O governador Ernesto Muangala destacou a inspiração poética de Agostinho Neto, realçando a figura de cariz internacional como médico, humanista, homem de artes e cultura.
AGENDA OFICIAL DAS COMEMORAÇÕES
O director provincial da Cultura, Turismo, Juventude e Desportos afirmou que as actividades políticas, culturais e artísticas programadas no âmbito do centenário de António Agostinho Neto vão ser desenvolvidas entre os dias seis de Setembro a 11 de Novembro deste ano, com a finalidade de se destacar a dimensão histórica e universal do Fundador da Nação.
Para José Fernando Pinto, a defesa e a preservação do legado de António Agostinho Neto eleva o nível de responsabilidade da organização das actividades, uma vez que se trata de uma figura que era tida como “um homem do povo, que convivia com o povo e que estava comprometido com o povo”.
Exortou a população, nesse sentido, a participar das actividades que marcam os cem anos de nascimento do primeiro Presidente de Angola. A apresentação de um breve historial sobre o 17 de Setembro, inauguração da exposição fotográfica e documental sobre a vida e obra do Fundador da Nação marcaram o primeiro dia das comemorações do centenário de Agostinho Neto, na Lunda-Norte.
O programa que se estende até ao dia 11 de Novembro, dia da Independência Nacional, prevê, igualmente, a realização de um festival denominado FENACULT, fase provincial, a decorrer na cidade do Dundo. Além de actividades musicais e culturais, o programa inscreve, também, um culto ecuménico de acção de graças e palestras sobre a vida e obra de Agostinho Neto, nos municípios de Lucapa, Cambulo, Xá-Muteba e Cuango.
MODELO PARA NOVAS GERAÇÕES
A vice-governadora para o sector Político, Social e Económico do Uíge, Maria Cavungo, considerou, ontem, nesta cidade, os feitos de Agostinho Neto na área política, cultural e social como uma fonte de inspiração e modelo de vida para as novas gerações.
No final da visita à exposição fotográfica sobre a vida e obra de Agostinho Neto, a governante destacou a importância da população estar informada sobre os feitos do primeiro Presidente de Angola.
Maria Cavungo destacou o papel de Agostinho Neto na conquista da Independência Nacional, a 11 de Novembro de 1975, o contributo na cultura nacional, com o lançamento de várias obras literárias, entre outras actividades profissionais e sociais.
OBRA DE NETO REFLECTIDA EM MUSEU
Mais de 80 fotografias, que retratam a vida e obra de António Agostinho Neto foram expostas, ontem, no Museu Etnográfico do Congo, localizado nos arredores da cidade do Uíge.
Disponível ao público durante o mês em que se celebra o Dia do Herói Nacional (17), a exposição fotográfica mostra a infância, vida familiar, cultural e política de António Agostinho Neto.
Em declarações à imprensa, o director do Museu do Congo, Gomes Costa, explicou que, além da exposição, a instituição possui outras obras que representam a cultura do povo local, com destaque para as antigas peças de pesca, caça, agricultura, entre outros artefactos.
Depois de reabilitado, em 2021, o Museu do Congo acolhe, actualmente, até 30 visitantes por dia, interessados, sobretudo, em objectos que retratam a realidade sociocultural da região.
Para celebrar o centenário de Agostinho Neto na província do Uíge, estão previstas a realização de palestras sobre a vida e obra de Neto, feira do livro, concursos de cultura, atletismo, corrida de motorizada e outras iniciativas.
Nascido a 17 de Setembro de 1922, na aldeia de Kaxicane, no município de Icolo e Bengo, Agostinho Neto foi médico, poeta, político e estadista. Faleceu a 10 de Setembro de 1979, vítima de doença, em Moscovo, Rússia, uma das repúblicas da ex-União Soviética.
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