OFICIAL DA POLICIA ACUSADO DE “AMEAÇAR MATAR” DELEGADOS DE LISTA DA OPOSIÇÃO

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João Chissende suposto Oficial da Polícia Nacional na Província do Moxico está a ser acusado de intimidar e ameaçar matar os militantes da oposição que trabalharam como delegados de lista em várias assembleias de voto naquela circunscrição do território nacional, diz a missiva enviada recentemente pelo activista Daniel Tchiwape a Redacção do Jornal Hora H.

NDOMBI ZADIMENGA

Segundo a fonte, João Chissende é um dos efectivos e oficial da Polícia Nacional na Província do Moxico, que estava na praça do famoso Carapau, Colégio n.° 91 com os seus efectivos a intimidar os Delegados de listas a oposição enquanto decorriam as eleições de 24 de Agosto do corrente ano.

De acordo com o activista, esta atitude da polícia registou-se em várias Assembleia de votos na província do Moxico.

“O Superintendente chefe João Chissende, fez ameaças de morte, alegando que daria tiros aos Delegados de listas, na AV 6985 e 6984, no bairro social, Colégio nº 91 B” acusa o activista.

De acordo com o denunciante, tudo começou quando estavam a espera dos resultados provisórios da CNE as 19 horas, “os delegados saíram das assembleias para informar que o senhor João Chissende, estava a proferir várias ameaças contra os Delegados de listas da oposição.

João Chissende ameaçou matar à tiro os delegados de listas dos partidos na oposição e, os mesmos estão dispostos a declarar tais acusações em tribunal, diz a missiva enviada pelo activista Daniel Tchiwape a Redacção do Jornal Hora H.

De acordo com Daniel Tchiwape, depois do referido tumulto os delegados de listas dirigiram-se numa das esquadras e abriram um processo-crime contra o referido oficial da Polícia Nacional identificado por João Tchissende.

No princípio do contraditório, o Jornal Hora H, contactou no dia 06 de Setembro, as 16:49, o suposto oficial que respondeu nos seguintes termos, “Conheço o senhor Daniel Tchiwape, é um activista político e, eu estava em pleno exercício das minhas funções e não temos nenhuma missão de faltar respeito a qualquer cidadão” afirmou João Chissende que de seguida desligou o telemóvel.

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