O Bureau Político da Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA), está reunido de “emergência”, na presença do presidente, Nime-a-Nsimbi, os antigos líderes, Ngola Kabango e Lucas Ngonda, para salvar o partido dos “irmãos” que começou a enfrentar novamente a crise interna, na sequência de indisciplina generalizada.

NDOMBI ZADIMENGA

“Como é sobejamente sabido, o nosso partido está, mais uma vez, perante um dos desafios da sua vida existêncial”, começou por afirmar esta quinta-feira, 10, Nimi-a-Nsimbi, na abertura da reunião do Bureau Polítco, que conta com a presença dos ex-presidentes que nunca apareceram neste órgão de dicisão partido.

A FNLA- diz Nimi-a-Nsimbi “está confrontado a uma situação sui generis, provocada por actos de indisciplina, situação que compete aos órgãos do partido reflectir, “profundamente”, para encontrar as soluções que se impõem.

A direcção da Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) suspendeu por tempo indeterminado o secretário-geral da juventude, Carlos Cassoma, por insubordinação e violação dos estatutos do partido.

Carlos Cassoma é acusado de usar o nome da JFNLA para receber apoios externos, de pessoas e organizações desconhecidas, sem o conhecimento e aprovação da direcção do partido.

A suspensão, foi decretada no dia 8 do corrente mês, por despacho assinado pelo presidente da FNLA, Nimi-a-Nsimbi, por decisão tomada na sequência de uma reunião dos membros da direcção do partido.

Entretanto, foi criada uma comissão Ad hoc com objectivo de se apurar e investigar as acusações que pesam sobre o secretário-geral da JFNLA Carlos Cassoma eleito há sensivelmente nove meses.

A comissão tem um prazo de seis meses para apresentar os resultados das investigações.