PARTIDOS POLÍTICOS E SOCIEDADE CIVIL AGASTADOS COM ABUSO DE PODER DE BENTO KANGAMBA QUE PISA TUDO E TODOS SOB OLHAR DO MPLA

Partidos da oposição apelam o MPLA para disciplinar o seu militante Bento Kangamba, “campeão” em usurpação de terrnos em Luanda, pondo em causa a imagem do partido dos camaradas.

ANA MENDES

Os relatos veem de todas as partes de Luanda, onde o empresário do MPLA, ocupa sem “dom nem piedade” terrenos já legalizados de pacatos cidadãos que não sabem ond recorrer.

Por exemplo, os habitantes o Zango II, estão apreensivos, com a atitude deste empresário Bento Kangamba, usando tráfico influência quer a todo custo, apoderar-se de dois hecatares de terra onde o jovem empresário Tazz da Costa, está erguer um projecto habitacional.

“É uma atitude cobarde de um dirigente do MPLA, protegido por seu partido. Ninguém fala”, reclamou o membro da UNITA, Sebatião Jamba Augusto.

Segundo este militante, é comum em Angola, as autoridades expropriaram terrenos legalizados de cidadãos, sem interferência do Executivo do MPLA.

O caso do Zango, por exemplo, segundo o político, a administração municipal de Viana, chegou a emitir um novo direito de superfície em 2024 a favor da Organização Bento Kangamba, embora já existisse um direito de superfície de 2015, emitido pelo Governo da Província de Luanda (GPL) e com o registo predial e todos os impostos devidamente pagos pela empresa IMOTAZZ.

“Perante esta irregularidade, a administração municipal de Viana está calado”, acrescentou o político.

Na opinião do membro do Bloco Democrático, Bento Kangamba é intocável, “faz e desfaz” niguém o incomoda. “São actos protagonizados sob olhar do seu partido. É assim que o MPLA lhes ensinou”, referiu.

“O dono do espaço do Zango, deve pedir aos órgãos de direito, como a Inspecção Geral da Administração do Estado (IGAE), a Procuradoria-Geral da República (PGR) e ao Governo da Província de Luanda (GPL), para investigarem em que condições o cidadão Bento Kangamba obteve esse direito de superfície e as razões que levam o administrador  de Viana a atuar como defensor da Organização BK, tomando decisões parciais”, aconselhou.

Um outro membro da FNLA, Pascoal Ramos, diz que em angola, as condutas de abuso do poder não são punidas, segundo meios processuais e à luz de determinados requisitos específicos que vêm mudando e se aperfeiçoando, não apenas conforme previsão legal, mas também, em conformidade com a evolução histórica da jurisprudência dos tribunais.

“O único culpado dessa triste realidade é o MPLA, que insiste e persiste ser ao mesmo tempo Executivo governativo e em simultâneo o maior empresário do País, além de posicionar-se igualmente como único dono do erário publico, que era suposto pertencer a todo angolano”, disse.

Na sua opinião, esses factores, agridem de sobremaneira o estado deplorável da economia, que por si já é demonstrativamente debilitado.

Contactado por este jornal, responsáveis ligadas ao gabinete de imprensa, não aceitaram gravar a as recções.

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