JOÃO LOURENÇO AVISA NANDÓ E HIGINO CARNEIRO QUE “INICIAR O JOGO” SEM OUVIR ÁRBITO PODEM SER DESQUALIFICADOS

O Presidente do MPLA, João Lourenço, avisou esta quarta-feira, 09, que os que iniciarem o jogo sem ouvir o apito do árbito, poderão ser desqualificados e prejudicar a equipa.

ESCRIVÃO JOSÉ

“Ninguém começa o jogo sem ouvir o apito do árbitro, ninguém inicia a corrida de atletismo sem ouvir o tiro de partida, sob pena de ser desqualificado e prejudicar a equipa”, disse João Lourenço, na abertura da reunião do Comité Central do MPLA.

“A política é um jogo e como em qualquer jogo, competição, só vencem as equipas cujo jogadores ou atletas se submetem à organização e disciplina do coletivo, e respeitam as regras do jogo e orientação da equipa técnica, acrescentou João Lourenço salientando que em plena competição, não se podem deixar distrair “por agendas” que distraem do foco da necessidade de cumprir com o Programa de Desenvolvimento Nacional.

“Todo o nosso saber, talento e energias devem estar concentrados na busca de melhores soluções para resolvermos os problemas do povo angolano, não se vislumbram eleições gerais no país para breve, por não ser o tempo estabelecido pela Constituição, igualmente não se vislumbram eleições no partido por não ter chegado o momento estabelecido pelos nossos estatutos”, referiu.

Sobre os 50 anos de independência de Angola, que se assinalam no dia 11 de novembro de 2025, mote para a realização de um congresso extraordinário do MPLA em dezembro deste ano, João Lourenço sublinhou que o país deve orgulhar-se da sua história.

Segundo João Lourenço, nos últimos anos Angola vem melhorando a sua reputação e granjeando prestígio na arena internacional, graças à sua dinâmica de diplomacia, mas sobretudo pelas reformas realizadas em diversos domínios da vida política, económica e social do país.

Refira-se que o Comité Central do MPLA convocou os seus 693 membros, para a terceira reunião extraordinária que está  apreciar os documentos do VIII Congresso extraordinário previsto para o mês de Dezembro.

Segundo apurou o Jornal Hora H, o congresso extraordinário do MPLA, pode ser convocado, oficialmente, durante esta reunião do Comité Central, órgão competente para o efeito.

 “O Congresso de Dezembro não é electivo e os mandatos, no partido, têm a duração de cinco anos. Isto significa que só há renovação de mandatos nos Congressos Ordinários, cujo próximo acontecerá apenas em 2026. O congresso Extraordinário de Dezembro, vai fazer um balanço abrangete dos 50 anos da independência nacional”, disse aos jornalistas, o porta-voz do MPLA, Esteves Hilário.

 “O Congresso Extraordinário é convocado sempre que há matérias igualmente extraordinárias, que não se encontram na ordem do dia para serem discutidas”, acrescentou.
Na reunião do Bureau político do MPLA, que ocorreu, sexta-feira, 04, este órgão superior do partido destacou a necessidade de criar novas estruturas intermédias (comités provinciais) em resposta à nova Divisão Político-Administrativa do País.

Durabte a reunião, foram discutidos para regularizar a direção de cinco comités provinciais, em linha com as novas nomeações de governadores provinciais pelo Presidente da república, João Lourenço.

O Presidente do MPLA consultou o Bureau Político sobre as três candidaturas apresentadas pela comissão nacional preparatória do congresso da JMPLA.

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