TRABALHADORES DA EPAL DECLARAM GREVE POR TEMPO INDETERMINADO PARA EXIGIREM CUMPRIMENTO DOS ACORDOS

Os trabalhadores da Empresa Pública de Águas de Luanda, EPAL-EP, declararam greve geral por tempo indeterminado, a partir desta quinta-feira, 8, com objectivo de verem resolvida as consideradas constantes violações do acordos resultantes do caderno reivindicativo entregue à entidade patronal em Janeiro de 2019
ANNA COSTA
Após a realização de uma Assembleia de trabalhadores, pela Comissão Sindical, com o objectivo de tomar decisão face as “situações críticas” que se vive na Empresa, os trabalhadores concluíram que a Entidade Patronal nada fez para cumprir com os acordos e a sua ausência na referida Assembleia demonstra, claramente, a falta de comprometimento para com eles.
De acordo com os trabalhadores, das violações dos acordos rubricados no caderno reivindicativo consta, os atrasos salariais, não efectivação do aumento salarial acordado para 2023, falta do seguro de saúde contra acidentes de trabalho e doenças profissionais, falta de condições de trabalho, trabalhadores a prestarem serviços a Empresa sem remuneração, falta de um sistema de cobrança em on-line, que segundo a nota enviada a Redação do Jornal Hora H, este último, permite constantes desvios de dinheiro que acabam condicionando o crescimento da empresa.
Neste contexto, com objectivo de ver resolvidas as questões supramencionadas, os trabalhadores declararam greve, a fim de despertar o bom senso do empregador no sentido de negociar e apelar o comprometimento do mesmo com a causa dos trabalhadores que dizem estar em agonia.
“ A greve será total e abrangerá todas as áreas de serviço e locais de trabalho da Empresa e será por tempo indeterminado”, lê-se.
Entre as reclamações, os grevistas apontam ainda como situações negativas dentro da empresa“ a não cedência de informações indispensáveis para o exercício regular da actividade sindical, prejudicando gravosamente os direitos adquiridos pelos trabalhadores, bem como, os seus interesses legítimos. A não remuneração das férias nos termos e condições previstas por lei e a Contratação de empresas não habilitadas, nem qualificadas para o exercício das funções atribuídas, causando perdas enormes para a empresa”.

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