FROTA DA TCUL SEM DOCUMENTOS –DIRECÇÃO “IGNORA” EXECUTIVO PARA LEGALIZAR AS VIATURAS

As viaturas que compõem à frota da TCUL (Transporte Colectivo Urbano de Luanda), que tem mais de 906 autocarros, entre operacionais e em recuperação, não possuem documentos, sob olhar da direcção da empresa, que ignora as regras vigentes no País.

FRANCISCO MWANA ÚTA

“Conduzir é uma actividade que requer responsabilidade, habilidade e, acima de tudo, a devida habilitação legal. Uma viatura sem documento só porque é do Estado, é péssimo exemplo para sociedade”, criticou António Carvalho Salviano Ngoma, um especialista em trânsito.

Segundo este, conduzir uma viatura sem documento é “apenas um acto ilegal, mas também um acto que acarreta riscos significativos”.

“Não percebemos o porque, uma grande parte da frota da TCUL não tem documentos”, acrescentou frisando que, quando os motoristas desta empresa são interceptado por irregularidades, só apresentam as suas cartas de condução.

Para um outro especialista, Cabral Semendo Junqueira, tal como o bilhete de identidade, os documentos do carro são a identificação que estes necessitam para existirem de modo legal e poderem circular.

“São vários os documentos que devem circular com um autocarro e que por isso, por norma, são guardados perto do condutor para, em caso de acidente, paragem da polícia, questões de seguro, entre outros, serem de acesso fácil”, referiu salientando que os motoristas da TCUL, quando são interpelados não conseguem apresentar o título de registo de propriedade e documento de identificação do veículo.

A TCUL, que conta com 1.834 trabalhadores, opera em Luanda e nas províncias do Kuanza-Sul, Huambo, Benguela, Kuanza-Norte, Malanje e Uíge.

Você não pode copiar o conteúdo desta página