O presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior, alertou que Angola, tornou-se um eixo do tráfico de droga que atinge já com grande preocupação o seio de algumas instituições do País.

FRANCISCO MWANA ÚTA

“A crise social está no seu limite. Há famílias que passam dias sem comer uma única refeição, a criminalidade disparou”, disse o líder do principal partido da oposição que lamentou insensibilidade do Executivo, em relação á extrema pobreza, à elevada taxa de desemprego, ao monstruoso número de falências, à elevada perda do valor do Kwanza, à galopante taxa de câmbio que coloca hoje o dólar equivalente a mil Kwanzas.

“O nosso País tem potencialidades bastantes para podermos dar à volta a este cenário desastroso, resultado da actual governação, que compra a imagem, compra realizações internacionais, compra visibilidades e esconde as nossas realidades”, referiu.

No plano institucional, segundo o líder da UNITA, as tão exigidas reformas que todas as vozes do país exigem, continuam recusadas por um partido e um governo sem ideias, exclusivamente preocupados com a preservação do poder.

“Angola não tem razão alguma para estar com índices de desenvolvimento sustentável tão baixos! Estamos afastados do alcance dos 17 objectivos do milénio”, referiu.

“Angola tem potencial. Angola tem quadros mal aproveitados. Angola deve ter políticas de atracção dos jovens e dos quadros qualificados no território nacional. Angola deve combater a fuga de cérebros. Angola deve criar condições para o regresso das diásporas”, acrescentou salientando que Angola tem espaço e tem necessidade de todos.

Na sua opinião, o seu partido preparado há muito para realizar as reformas e as transformações, que o País exige e sem as quais não haverá desenvolvimento.