ATAQUE À CARAVANA DA OPOSIÇÃO: COMANDO PROVINCIAL DO CUANDO CUBANGO DESMENTE UNITA
O Comando Provincial da Polícia do Cuando Cubango desmentiu, nesta sexta-feira, 12, a informação passada pelo Partido UNITA sobre a solicitação de escolta, para o asseguramento à caravana do Grupo Parlamentar que sofreu um ataque com arremesso de pedras e paus no troço Longa Cuito Cuanavale.
ANNA COSTA
Numa nota de imprensa daquele órgão policial enviada à redacção do Jornal Hora H, o Comando Provincial de Cuando Cabango apela aos partidos políticos, no sentido de colaborarem com as autoridades, sempre que realizarem actos de massa, para que os órgãos afectos à Policia Nacional de Angola procedam o devido asseguramento,
contrariando a informação passada pelo Partido lesado, de que terá solicitado a cobertura, mas foi-lhes respondido de que a polícia só faria a cobertura do acto no local de destino.
Segundo o documento em posse deste Jornal, o Comando provincial do Cuando Cubango, tomou conhecimento do ataque com arremesso de pedras e paus contra a caravana do partido UNITA, por volta das 10 horas de ontem.
O policial esclarece na nota que tão logo tomou conhecimento, fez deslocar um dispositivo policial e constatou que “se tratou de um acto protagonizado por cidadãos da referida localidade, que arremessaram objectos contundentes à referida caravana”.
O documento afirma que não houve registo de morte, contrariando, de igual modo, a informação de que terá resultado do incidente a morte de um (01) cidadão, seis (06) feridos e danos materiais nas viaturas dos Deputados.
“Não houve perdas humanas, houve quatro feridos, um dos quais foi socorrido pelas forças policiais para o Posto Médico comunal e reforçaram-se as medidas operacionais com as forças da Unidade de Reacção e Patrulhamento para a reposição da ordem” lê -se na nota.
Os órgãos de polícia, segundo o documento, estão a trabalhar arduamente no sentido de identificar os autores do ataque a fim de serem responsabilizados criminalmente e reafirma o firme compromisso da protecção dos cidadãos e dos seus bens com vista a manutenção da ordem e tranquilidade públicas.