O hospital provincial do Uíge, negou, nesta terça-feira, 19, apoios que iriam garantir as despesas na transferência para Luanda da menina Isabel Guilherme de 14 anos de idade, que sofre de uma patologia rara, denominada “Mielomeningocele” descoberta recentemente pela médica de nacionalidade cubana, Jamilé Alvaz, especialista em medicina, colocada no hospital municipal do Katapa.

FRANCISCO MWANA ÚTA E WIZIKONGO

Segundo a fonte do Jornal Hora H, Isabel Guilherme, sofre de uma doença rara numa das regiões da coluna vertebral, que a levou nascer com malformação congénita, por causa disso, é forçada a defecar e urina-se sem dar conta, ou seja, sem a sua vontade, mas ao descobrir a patologia que ela sofre, determinou-se a necessidade urgente de ter que passar por uma cirurgia, em uma das unidades hospitalares de referência em Luanda.

Além disso, a condição de vida de Isabel Guilherme, corre sérios riscos nas terras do bago vermelho, se, por ventura, não for submetida a uma intervenção cirúrgica em curto tempo e, depois, seguir por um período não determinado a fim de garantir a recuperação por via de fisioterapia, de acordo com os dados apurados no hospital do Katapa, sobre o estado da menina.

De acordo com a fonte, quando chegou no hospital provincial, depois de ser transferida do Katapa, a maior unidade sanitária da região (Hospital Provincial), negou custear as despesas da doente durante o tempo que ficará em Luanda, pelo que, pediu aos pais da menor que criassem primeiro as condições financeiras e só assim será transferida para Luanda, soube o Wizi-Kongo, de fontes confidenciais.

A fonte rematou que, a mãe biológica da menina, nada pude fazer, sabendo que vive em condições lastimáveis de pobreza extrema e carece de tudo um pouco para ter que comer e, “o não do hospital provincial do Uíge”, foi tido como “um balde de água fria”, pois, que, quando se anunciou a ida para Luanda, acalentou as esperanças da família e não só, em ver minimizada as condições de saúde de Isabel.

Recorda-se que, na manhã de terça-feira 19 do corrente mês, dia em que saia de casa para o Hospital do Katapa na esperança de ser transferida para Luanda, Isabel Guilherme, despedia-se dos irmãos e não só, com as seguintes palavras: “vou trazer pão”, “voltarei bem”, ”não chorem”, infelizmente, horas depois, a desilusão tomou conta de si e dos demais que tanto almejavam que ela viajasse.

O portal Wizi-Kongo, tudo fez para ouvir a Directora do Gabinete Provincial da Saúde do Uíge e a Direcção do Hospital Provincial, mas sem sucesso.