ANGOLA: PREÇOS DAS GRÁFICAS E POLITICAS DO REGIME OBRIGAM JORNAIS PRIVADOS A FECHAREM

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Os altos preços da gráficas e as políticas discriminatória do regime angolano, levou os proprietários dos semanários privados a encerrarem os seus órgãos de Comunicação Social desde a chegada do presidente João Manuel Gonçalves Lourenço em 2017.

NDOMBI ZADIMENGA

Segundo as pesquisas do Jornal Hora H, tudo começou a tornar-se mais difícil para os proprietários do Jornais propriamente privados, depois da primeira conferência de imprensa colectiva que João Lourenço concebeu aos jornalistas angolanos na presidência da República, onde disse que “não haverá apoios aos órgãos de comunicação social privados e, aqueles que constituírem ou possuem meios de comunicação social devem ter capacidades para os sustentar” disse na altura João Lourenço.

De lá para cá, as direcções dos órgãos de comunicação sociais foram somando dissabores no que concerne os preços da impressão dos jornais, chegando mesmo a pagar dois mil e cento e cinquenta a cada exemplar nas poucas gráficas que aceitam imprimir os jornais privados angolanos.

Os proprietários das gráficas alegam que a matéria-prima para a produção de jornais está escasso e muito caro no mercado nacional e internacional, para não falarmos de várias gráficas pertencentes aos membros do governo angolano que não aceitam produzir jornais privados para não sofrerem represarias.

Assim sendo os Jornais Hora H, Manchete, Liberdade, Visão, o Crime, Folha 8, 24 Horas, Continente, Angola-Magasine, foram obrigados a fechar e despedir grande parte dos jornalistas e funcionários administrativos por falta de meios financeiros para dar suporte as despesas institucionais.

“Boa parte destes órgãos, emigraram para o formato digital que em Angola não é rentável para manter as despesas financeiras para a manutenção das instalações onde funcionam e outros declararam falência total”.  

As políticas implementadas pelo regime angolano face aos impostos industriais e não só, veio multiplicar o aumento dos preços no mercado angolano deixando o sector de informação de rastos.

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