POLÍCIA NACIONAL E FISCALIZAÇÃO DE MANUEL HOMEM ACUSADOS DE ROUBAREM NEGÓCIO DAS VENDEDORAS NA MADRUGADA DE DOMINGO
Agentes da Polícia Nacional e elementos da fiscalização do Sambizanga, estão a ser acusados de roubarem, na madrugada de Domingo, 25, todos os negócios guardados pelas vendedoras nos chamados “processo” nos arredores do mercado do São Paulo, província de Luanda
ANNA COSTA
Segundo as denúncias feitas pelas vítimas (vendedoras), ao Jornal Hora H, foram levados em parte incerta vários bens alimentares, entre eles, sacos de fuba, batata rena, caixas de cebolas, tomates e outros materiais que encontravam-se guardados no local invadido às 2 horas da madrugada, por supostos fiscais e agentes da Polícia.
O local tem sido usado há um ano, para o efeito, sobe vigilância de dois homens pertencente a uma empresa de segurança, que no momento em que aconteceu a invasão, nada puderam fazer por serem apenas dois contra mais de 10 elementos, segundo contaram os mesmos ao Jornal Hora H.
“ Eram duas da manhã, eles romperam a outra porta porque não deixamos entrar por aqui, vieram com carro da polícia, carrinha e os fiscais também estavam com o seu transporte, nós a tentar impedir não tínhamos como porque eram muito”, contou.
De acordo com os seguranças, os elementos que levaram os produtos, alegaram que estavam a tirar as coisas porque as senhoras já haviam sido avisadas que não devem vender no local em questão.
As mulheres que choravam pela perda dos seus bens, disseram que vendem naquele espaço (por trás do mercado do São Paulo), disponibilizado pela fiscalização, de modo a se evitar constrangimentos no processo de reordenamento da cidade de Luanda, implementado pelo governador provincial Manuel Homem.
“Foram eles quem nos deram aquele local para vender, e nos avisaram que domingo não poderemos vender porque terá uma actividade, e nós nos surpreendemos como eles vieram de madrugada roubarem as nossas coisas, isso é roubo gritou agitada uma das vendedoras
“Pelo menos que avisassem e nós tiravamos as nossas coisas, muitas de nós não é negócio próprio, recebemos dos mamados, tiramos o que é nosso lucro e devolvemos ao dono”, lamentou outra vendedoras.
As vítimas foram informadas por outras colegas que encontraram os produtos retirados dos processos, nos armazéns da Dimuca, sito nas imediações do antigo mercado do Roque, porém, foram atrás dos seus produtos onde receberam a informação da parte de fiscais no local, receberam orientações de doarem os bens alimentares em alguns lares da Cidade Capital.
Informações dão conta que dos produtos que serão supostamente doados já desapareceram alguns bens que os moradores, nos arredores, afirmaram que compraram dos fiscais a preços acessíveis.
Em actualização…